Os Estados Unidos geraram mais de 260 mil empregos em novembro, resultado acima do esperado. Como consequência, bolsa americana e bolsas do mundo inteiro reagiram positivamente.
Bom dia Brasil!
O ótimo resultado do emprego americano na sexta-feira fez com que as bolsas disparassem e fizessem nocas máximas históricas. Criou-se 266 mil empregos e o desemprego está no menor nível dos últimos 50 anos.
A taxa de juros abriu. Claro, porque provavelmente eles não vão cortar juros na super-quarta. Super-quarta porque tem o Federal Reserve lá e tem Banco Central aqui.
Aqui, a vasta maioria dos economistas acha que vai cortar 50 pb. Lá nos Estados Unidos, a chance de um corte de juros é zero. Aliás, até tem uma pequena chance de alta, mas é residual.
Bom, esse resultado maravilhoso do emprego americano acabou fazendo com que tivéssemos máximas históricas no mundo inteiro e hoje os mercados realizam num movimento natural. A bolsa americana cai, a Europa cai.
Na Ásia, a gente tem duas notícias muito importantes. Uma saiu ontem, domingo: as exportações da China afundaram. É o quarto mês seguido de queda, isso torna o senso de urgência de resolver o assunto da guerra comercial forte demais. Eles têm que resolver!
Não se esqueçam que no domingo, dia 15, vão entrar em vigor USD 160 bilhões de tarifas dos Estados Unidos contra a China e isso aumenta a probabilidade de retaliação porque eles estão ferrados por lá.
Os Estados Unidos agora estão mais tranquilos, os empregos estão bombando. “Depois a gente resolve”. Eles podem se afastar desse assunto porque estão tranquilos.
Outra notícia muito importante veio do Japão: o PIB do terceiro trimestre aumentou 1.8% enquanto a expectativa era de 0.6%. Isso fez as bolsas asiáticas subirem.
A bolsa do Japão subiu e tudo melhorou.
Bom meus amigos, eu sou o Pablo, bons negócios!
Pablo Spyer é diretor da Mirae Asset CCTVM e conselheiro da Ancord.
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