Dados de arrecadação podem aliviar pressão sobre cumprimento da meta fiscal

Visão Geral

O dólar comercial fechou a segunda-feira (21) com variação de 0,1%, valendo R$5,6939, após ter começado o dia cotado a R$5,6895. O euro fechou o pregão com variação de -0,4%, valendo R$6,1880 após ter iniciado o dia em R$6,1815.

O dólar iniciou esta terça-feira (22) cotado a R$5,6947 e o euro abriu o dia cotado a R$6,1561. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

11h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

Brasil

10h30 – Receita Federal – Arrecadação Federal (set)

11h30 – BC oferta até 14 mil contratos de swap (US$ 700 milhões), em rolagem

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

Nesta terça-feira, a agenda econômica está relativamente tranquila, especialmente no cenário internacional, sem grandes indicadores programados. 

No Brasil, o destaque será a divulgação da arrecadação de receitas referentes a setembro, que trará uma visão sobre o desempenho das finanças públicas, com foco dos especialistas que buscam avaliar a tendência de cumprimento do NAF. 

No cenário externo, a atenção dos analistas estará voltada para os discursos de autoridades econômicas dos Estados Unidos. Patrick Harker, presidente do Federal Reserve da Filadélfia, falará em um evento ao longo do dia, assim como Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, que participará de um painel organizado pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF). 

As falas de ambos são aguardadas com expectativa, já que podem fornecer pistas sobre a rota da política monetária dos Estados Unidos e o estado atual da economia americana.

No mercado cambial, o real tende a seguir pressionado frente ao dólar, refletindo o aumento das expectativas de inflação doméstica, que já atinge o teto da meta de 4,5%. Esse cenário gera maior aversão ao risco entre os investidores, o que impacta negativamente a moeda brasileira.

Real x Euro

Nesta terça-feira, o cenário macroeconômico na Europa apresenta uma agenda de indicadores vazia, com a atenção dos investidores voltada para o discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). 

Analistas aguardam possíveis pistas sobre a situação econômica europeia e os próximos passos na política monetária da região, considerando o contexto de inflação controlada e expectativas de cortes de juros.

No cenário geopolítico, o aumento das tensões no Oriente Médio, envolvendo conflitos entre Israel e Hezbollah, deve manter pressão sobre alguns ativos importantes, como o petróleo, gerando volatilidade no mercado de commodities. Essa situação traz incertezas adicionais para a economia global e pode influenciar decisões de investimento.

Na Ásia, as bolsas fecharam de forma mista. O mercado foi impactado pela recente perda de fôlego em Wall Street, que, após uma semana de recordes, registrou uma pausa no otimismo. 

Diante desse contexto, a expectativa é que o real perca espaço frente ao euro, já que a moeda europeia deve se fortalecer em meio às incertezas globais, incluindo os receio quanto à inflação brasileira.

Seguimos de olho!

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