Enquanto as expectativas ao redor do mundo vão se recompondo e os dados econômicos seguem embasando esse movimento, o Brasil parece que, mais uma vez na história, seguirá isolado, na lanterna. Isso ocorre em função do processo de vacinação, mas também de uma política fiscal e monetária muito mais ativa no exterior do que aqui em terras brasileiras.
Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
Em meio a um otimismo generalizado, mas a apreensão em alguns países, o dólar retomou timidamente o seu movimento de depreciação frente às principais moedas. O movimento foi pautado pelas expectativas do impacto das políticas expansionistas na economia estadunidense, especialmente com o anúncio do plano de tributação de grandes empresas multinacionais.
Em termos de agenda, na próxima semana conheceremos aqui no Brasil o IPCA-15 de maio (o índice prévio da inflação no Brasil), conheceremos a evolução de contratos formais de trabalho, bem como a taxa de desemprego segundo o IBGE, e os dados do Banco Central acerca do setor externo. Do exterior, conheceremos os dados do PIB da Alemanha no primeiro trimestre de 2021, bem como o PIB dos EUA do mesmo período.
Por fim, em linha com nossas últimas leituras do câmbio e em função dos acontecimentos das últimas semanas em relação ao Dólar, podemos esperar a manutenção da depreciação da moeda estadunidense e, eventualmente, uma retomada da apreciação do Real, acompanhando os acontecimentos da CPI da Covid e a expectativa de inflação nos EUA.
Seguimos de olho.