Economia e mercado

De Olho no Câmbio #123: Dados econômicos positivos e avanço da cepa indiana

Tivemos uma semana intensa na economia, mas com manutenção do otimismo. Os dados estadunidenses fortaleceram esse otimismo, dado o desempenho do mercado de trabalho e do consumo dos americanos. O otimismo é similar na Europa, mas no Reino Unido, o governo começa a levantar preocupações em função do avanço da cepa indiana da covid-19.

Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.

Perspectivas

A situação da economia estadunidense tem sido grande norteadora das expectativas dos agentes econômicos. Os dados dos EUA continuam positivos e firmes e, em meio ao otimismo generalizado que temos falado nas últimas semanas, o dólar retomou o seu movimento de depreciação frente às principais moedas.

O movimento permanece pautado pelas expectativas do impacto das políticas expansionistas na economia estadunidense, e ratificado pelos dados de emprego e atividade econômica.

Com isso em vista, a próxima semana traz no radar dados importantes. Apesar do feriado de segunda-feira nos EUA, que deixará o mercado menos movimentado, na sexta-feira (4/jun), conheceremos o resultado oficial do desemprego no mês de maio no país.

Já aqui no Brasil, também teremos feriado, mas na quinta-feira (3/jun). Muitos estabelecimentos permanecerão com suas atividades, em função da antecipação de diversos feriados no mês de abril pelo governo paulista.

De todo modo, o ponto alto da semana será a divulgação do resultado do PIB brasileiro referente ao primeiro trimestre de 2021, cuja expectativa inicial é de alta entre 2,5% e 3%. Também conheceremos o resultado da produção industrial de abril.

Por fim, em linha com nossas últimas leituras do câmbio e em função dos acontecimentos das últimas semanas em relação ao Dólar, mantemos nossa leitura de depreciação da moeda estadunidense, abrindo espaço para a apreciação do Real, acompanhando os acontecimentos da CPI da Covid e a expectativa de inflação nos EUA.

Seguimos de olho.

Gustavo Esteves