Em nova semana curta em função das festividades de final de ano, o real sentiu os impactos do aumento do número de casos de Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos e da relativa proximidade das eleições do ano que vem.
A inflação na Espanha e o IGP-M brasileiro mostram que o combate à inflação está vivíssimo e pode trazer pressões adicionais pela desvalorização da nossa moeda.
Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
O Brasil encerra o ano de 2021 de forma bastante singular. Apesar da forte valorização produzida pela baixa liquidez e pela formação de Ptax, é certo que fechar 2021 com a moeda norte-americana próxima dos R$5,70 abre caminho para que se alcancem patamares acima de R$6,00 – R$7,00.
Tudo isso está muito conectado com a proximidade das eleições do ano que vem, com o aumento do clima de incerteza causado pelos novos picos de contaminação da Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos, pela desintegração do mercado imobiliário da China e pela inflação de dois dígitos por aqui.
A tendência de médio e longo prazo é de desvalorização da divisa brasileira.
Seguimos de olho.