Pela segunda semana, o dólar parece ter encontrado seu lugar: em torno dos R$4,75. Apesar de bastante volatilidade durante a semana, a moeda retornou ao patamar que se manteve durante a semana anterior. Paralelo a tudo isso, a guerra na Ucrânia se arrasta, as perspectivas de alta de juros nos EUA se consolidam e as preocupações com a economia europeia e britânica se alastram. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
O dólar parece ter encontrado um patamar confortável na casa dos R$4,70. Na semana passada, a moeda oscilou em torno dos R$4,75 e, apesar de ter caído no início desta semana para R$4,66, rapidamente retomou o patamar de R$4,75 ao longo desta semana.
É importante lembrar que a perspectiva para o dólar até o final do ano continua em torno dos R$5,30, desse modo, a atual cotação da moeda estadunidense é temporária até que mudanças mais significativas ocorram na conjuntura nacional ou internacional.
Isso posto, a próxima semana está carregada de indicadores econômicos relevantes que devem impactar o mercado. A começar, o destaque fica para a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA, referente ao mês de março. Mas também conheceremos outros dados relevantes dos EUA, como produção industrial e vendas no varejo.
Também conheceremos o índice de preços ao consumidor e ao produtor da China, que serão divulgados no domingo à noite, horário de Brasília. Também conheceremos dados brasileiros importantes, com destaque para as vendas no varejo e no setor de serviços, divulgados pelo IBGE, e o IBC-Br, proxy da atividade econômica, divulgado pelo Bacen.
Seguimos de olho.