Semana com vários indicadores importantes no radar, a começar pelo PIB brasileiro que, mesmo que não tenha surpreendido, trouxe algum otimismo ao mercado. Dados do mercado de trabalho estadunidense voltam a preocupar e lançar dúvidas sobre a trajetória de alta dos juros nos EUA. A inflação, que preocupa no mundo, volta a ser questão relevante na Zona do Euro. E o Reino Unido encerrou a semana com festa pelo Jubileu de 70 anos da rainha no poder. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
O Real continua forte, apesar de ter perdido valor esta semana. O dólar se manteve na casa dos R$4,70, mas ficou um pouquinho mais caro para o brasileiro ao longo desta semana. O movimento, ao que tudo indica, foi muito mais pautado por uma realização de lucros do que por uma retomada da desvalorização do Real.
Na realidade, acreditamos que o movimento de fortalecimento do Real deve continuar e até se aprofundar ao longo do ano. Dependendo do resultado das eleições deste ano e do desempenho da economia brasileira, o dólar pode ficar ainda mais barato para o brasileiro.
Até lá, muita água deve rolar embaixo da ponte. E a próxima semana trará dados importantes da economia estadunidense. Além do desempenho semanal dos pedidos de auxílio-desemprego que estamos monitorando de perto, conheceremos o resultado oficial do índice de preços ao consumidor referente ao mês de maio.
Também conheceremos a decisão de política monetária da Zona do Euro. Não esperamos mudanças, mas as falas do board do banco podem dar indícios acerca dos próximos passos e da trajetória futura dos juros. Além disso, dados relevantes da economia brasileira serão divulgados, como o IGP-DI, o IPCA, dados do Caged com o saldo de geração de vagas de trabalho formal, e as vendas no varejo nacional.
Seguimos de olho.