Semana sem muitas surpresas, mas com dados importantes divulgados, principalmente dados de inflação. Em função da alta generalizada de preços no mundo todo, diversos países fizeram escolhas por reduzir tributos sobre combustíveis ou alguma outra escolha paliativa. Desse modo, pudemos ver no Brasil, por exemplo, a inflação ceder fortemente em julho. No mais, a onda de seca continua impactando diretamente o hemisfério norte e o Reino Unido, ao que tudo indica, entrou em recessão mais cedo do que o esperado pelo banco central do país. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
A relação do dólar com as demais moedas teve certa estabilidade esta semana e, por ora, devemos esperar um comportamento relativamente estável da moeda na próxima semana. A trajetória da inflação e o comportamento dos bancos centrais já está precificado pelo mercado.
O que pode jogar contra essa relativa estabilidade são principalmente fatos políticos, como alguma mudança na questão com Taiwan, algum aprofundamento do conflito entre Ucrânia e Rússia ou quaisquer mudanças no cenário político dos EUA, Europa e no Brasil – dada a perspectiva das eleições.
No mais, na próxima semana, os indicadores mais relevantes que estaremos de olho são:
- O índice de atividade econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) referente ao mês de junho
- A reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
- As atas da última reunião do comitê federal de mercado aberto dos EUA (FOMC)
- Sondagens da indústria no Brasil
- E dados de atividade dos EUA, principalmente indústria e varejo.
Qualquer surpresa no comportamento desses indicadores pode contribuir para maior volatilidade do dólar e demais moedas, mas, no geral, esperamos mais uma semana de estabilidade, com leve tendência à apreciação do Real.
Seguimos de olho.