Os dados chineses e a Ata do FOMC foram os grandes protagonistas desta semana. Além disso, as recentes ondas de calor estão afetando todo o hemisfério norte, mas com grande impacto sobre os países europeus. Alemanha e Reino Unido estão enfrentando a maior onda de calor da história e, por serem as maiores economias do continente europeu, o modo como estão enfrentando o calor e a consequente alta dos preços de energia pelo excesso de demanda devem condicionar o comportamento econômico da região. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
Boa parte da influência das moedas esta semana veio dos dados da China e da situação na Europa. Nesse sentido, o dólar passou a registrar um comportamento de valorização, com investidores buscando proteção aos seus ativos. A onda de calor continuará representando um grande desafio para os índices de preços e, consequentemente, para a política monetária.
Na próxima semana, os indicadores mais relevantes que estaremos de olho são:
- PMIs preliminares, tanto do setor de serviços como da indústria, de vários países, principalmente Alemanha, Zona do Euro, EUA e Brasil;
- IPCA-15, a prévia da inflação no Brasil, que deve trazer atualizações acerca dos reajustes nos preços dos combustíveis no último mês;
- O PIB dos EUA referente ao segundo trimestre de 2022, que deve reforçar a desaceleração da economia estadunidense e, consequentemente, confirmar a recessão técnica que o país enfrenta;
- O Caged, com os dados de emprego e desemprego do Brasil;
- E, por fim, o índice de preços ao produtor nacional, que deve absorver as altas de preços de insumos importantes para os empresários brasileiros.
Qualquer surpresa no comportamento desses indicadores pode contribuir para maior volatilidade do dólar. De todo modo, podemos esperar a manutenção da trajetória de desvalorização do Real na próxima semana.
Seguimos de olho.