Enquanto a China “roubou” a cena no começo da semana, os demais dias foram pautados pelas preocupações com o clima no hemisfério norte. Além das preocupações climáticas que estão tirando o sono dos policy makers europeus e britânicos, tivemos novos dados da economia estadunidense que elevaram os holofotes sobre o Federal Reserve e os próximos passos da política monetária americana. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
O dólar parece ter encontrado conforto no atual patamar de R$5,10 na atual conjuntura. Apesar de alguma volatilidade, mas sem grande intensidade, a moeda americana tem andado um tanto de lado nas últimas semanas, compensando o movimento de desvalorização com a valorização na semana seguinte.
Particularmente nos EUA, parece que o aperto monetário está começando a surtir efeitos e, por esta razão, os investidores estão em um momento de realinhamento de expectativas. Nesse sentido, a próxima trará diversos dados importantes que nos ajudarão a entender os próximos passos da política monetária.
Destacamos os seguintes:
- Diversos dados importantes da economia brasileira, como o desempenho do crédito para pessoas físicas e jurídicas, os dados das contas públicas, a taxa de desemprego, a balança comercial, mas o ponto alto será o resultado oficial do PIB referente ao segundo trimestre deste ano;
- No exterior, o destaque está para o mercado de trabalho. Conheceremos a taxa de desemprego da Alemanha, da Zona do Euro e, no finalzinho da semana, a taxa de desemprego dos EUA.
Seguimos de olho.