O setor de serviços surpreendeu positivamente no Brasil, contudo, outros dados condicionaram o comportamento dos mercados esta semana, principalmente vindos do exterior. A inflação nos EUA, Reino Unido e Zona do Euro continua forte e isso deve impor a necessidade de ações mais enérgicas por parte das autoridades monetárias. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
A semana foi marcada por forte realinhamento de expectativas em uma direção mais pessimista, especialmente por conta dos dados dos EUA de inflação ainda acelerada nos EUA e na Europa – além da atividade econômica bastante fragilizada no bloco.
Na próxima semana, teremos mais dados econômicos relevantes na agenda e estaremos de olho nos seguintes indicadores:
- reunião de política monetária no Brasil, que decidirá os rumos da Selic. Acreditamos na manutenção da taxa nos atuais 13,75%.
- reunião de política monetária dos EUA. Com os novos dados, nossa avaliação é de uma alta mais forte dos juros por lá, provavelmente em mais 0,75 pontos percentuais (p.p.).
- decisão dos juros no Reino Unido, que havia sido adiada por conta da morte da Rainha. O BoE deve elevar os juros em 0,75 p.p. também.
- PMI composto da Alemanha, Reino Unido, Zona do Euro e EUA. Esses dados devem nos dar dimensão do que podemos esperar no começo do quarto trimestre deste ano.
Seguimos de olho.