A semana começou com um grande susto e o risco de uma terceira guerra mundial no radar, após rumores de que mísseis russos haviam matado dois cidadãos poloneses na fronteira ucraniana. Após a confirmação de que foram, na realidade, mecanismos de defesa da Ucrânia, as tensões aliviaram, mas, em meio a tudo isso, o mercado reage de maneira preocupada às incertezas com o futuro da política fiscal brasileira. Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.

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Perspectivas

Dados macroeconômicos vindos da Europa mostram que os países que compõem a Zona do Euro ganharam força adicional no terceiro trimestre e conseguiram, em conjunto, crescer no terceiro quarter do ano a despeito de todas as privações que a guerra na Ucrânia tem causado.

Apesar do crescimento no terceiro trimestre, um movimento recessivo do bloco não está descartado nos três últimos meses do ano. A boa notícia vem dos Estados Unidos, já que a inflação parece estar bem mais moderada por lá. Isso deve moderar também a ação do Fed sobre os juros americanos.

O Reino Unido já vislumbra que os próximos dois anos serão muito desafiadores. E, em meio a tudo isso no mundo, o mercado aguarda definições da política fiscal brasileira. Enquanto isso, os ativos seguem voláteis. O que já se sabe é que o próximo governo vai buscar maneiras de manter ou até elevar os gastos sociais.

E na próxima semana, estaremos de olho nos seguintes indicadores:

• Atas da última reunião do FOMC/Fed
• IPCA-15 de novembro
• Transações correntes e Investimento Direto no País (IDP), ambos de outubro
• E diversos PMIs preliminares referente a novembro.

Seguimos de olho.