Em semana agitada pela reunião do Copom e pela divulgação de diversos indicadores brasileiros importantes, o Real permaneceu volátil à espera de definições em relação ao novo arcabouço fiscal e à tramitação da PEC da transição no Senado. No campo externo, a sinalização de que a China afrouxou parte das medidas de combate à propagação do coronavírus no país, ajudaram a conter o avanço do dólar sobre as demais moedas.

Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.

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Perspectivas

A flexibilização de algumas regras de combate ao coronavírus na China animaram o mercado esta semana, mas essa é só uma parte da história.

Apesar da expectativa de que com o levantamento de algumas medidas de restrição de mobilidade a China possa voltar a crescer em um ritmo mais acelerado contrasta com a leitura de que o mundo passará por um inevitável processo de desaceleração da atividade econômica.

Não por acaso o preço do barril de petróleo caiu ao nível mais baixo em cerca de um ano mesmo com fortes reduções dos estoques estratégicos da commodity nos Estados Unidos.

Essa queda nos preços das principais commodities, sobretudo as commodities de energia como o petróleo e o gás natural, reforçam a hipótese de que o ciclo de aperto monetário visto nos países desenvolvidos está próximo do fim, não devendo se alongar além do primeiro trimestre de 2023.

Com a expectativa de que haverá uma acomodação das taxas de juros nos próximos meses, a tendência é de que o dólar perca força em relação às moedas não-conversíveis como é o caso da moeda brasileira.

Seguimos de olho.