No geral, a semana apresentou um conjunto de dados positivos da economia brasileira e estadunidense, mas deixou vários pontos de alerta. Primeiramente, o dado de emprego no Brasil não foi positivo, mas o dado da produção industrial mostrou alguma recuperação. Dado de emprego nos EUA foi forte, mas ainda exige cautela, haja vista a ameaça persistente do Covid-19.
Na Zona do Euro, os dados de inflação permanecem fracos e refletem a dificuldade da retomada de uma atividade mais robusta. Reino Unido, por sua vez, retoma novos capítulos da saga do divórcio com a União Europeia, sem grandes avanços.
Acompanhe os desdobramentos desses acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
Em meio a alguns dados positivos desta semana, em particular no mercado de trabalho dos EUA, investidores tiveram um comportamento otimista, mas que nos parece pontual e sem bases sólidas.
Paralelamente, a corrida eleitoral estadunidense já entrou de vez no radar de investidores, mas foram um contrapeso ao movimento do Dólar e as expectativas do mercado financeiro. Biden se destaca e isso não agrada muitos investidores.
Nesse jogo de forças, seguimos ainda com a leitura de que o Dólar deve, no geral, continuar se fortalecendo e, por conseguinte, do Real permanecerá mais fraco. Por ora, o dólar deve manter-se oscilando entre a casa dos R$ 5,30~R$ 5,40.
Seguimos de olho.