Difícil olhar para a semana que passou sem falar das eleições estadunidenses, que estiveram no centro do palco, recebendo holofotes globais. A disputa está acirrada e bastante apertada. Até o momento, dadas as votações via correios, o resultado final deve tardar a sair.
Enquanto isso, analistas seguem especulando e conjecturando acerca dos resultados e eventuais ações de um futuro governo Biden ou de um segundo governo Trump.
Confira os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
A moeda brasileira registrou forte apreciação nesta semana, acompanhando especialmente o movimento das eleições estadunidenses. O movimento não nos parece ser sustentado para um período mais prolongado. As perspectivas permanecem de movimento de depreciação do Real em relação às moedas estrangeiras.
Também pesa “a favor” do Real a segunda onda de Covid-19 na Europa e Estados Unidos, que já estão decretando suas quarentenas e já projetam impactos sobre o desempenho da economia.
Em termos de indicadores econômicos brasileiros, na semana seguinte conheceremos os resultados do IPCA de outubro, vendas no varejo e desempenho do setor de serviços, ambos referentes ao mês de setembro. Mais para o final da semana, conheceremos o resultado do IBC-Br referente a setembro, dado considerado uma “prévia” do PIB.
Complementarmente, a semana que se inicia terá dados relevantes do exterior, dentre eles, destaque especial para índice de preços ao consumidor da China, dos EUA (ambos de outubro) e dados preliminares do PIB referente ao terceiro trimestre do Reino Unido e Zona do Euro.
Seguimos de olho.