A semana esteve repleta de indicadores econômicos relevantes em pauta, mas o mais relevante tem sido o ajuste de expectativas que coloca em voga a incerteza acerca da retomada do crescimento econômico, especialmente com o avanço da variante delta do coronavírus.
Apesar disto, autoridades monetárias nos EUA seguem confiantes no ritmo de retomada da economia estadunidense, a Comissão Europeia mantém uma leitura otimista (apesar de ressalvas), mas o Reino Unido se encontra dividido, ainda que siga com o plano de flexibilização.
Acompanhe a seguir os desdobramentos desses e outros acontecimentos sobre as principais moedas globais.
Perspectivas
A volatilidade nas últimas semanas se mostrou bastante intensa. A semana entre o dia 5 e 9 de julho trouxe, por exemplo, uma forte depreciação do Real frente às demais moedas globais, enquanto que esta semana (do dia 12 a 16 de julho) o movimento foi o contrário.
Esta volatilidade com o Real e outras moedas emergentes se dá em função do alinhamento de expectativas acerca da trajetória da inflação nos países centrais, da perspectiva dos estímulos que serão mantidos (ou retirados) e, por conseguinte, da velocidade de retomada do crescimento econômico.
As incertezas ainda permanecem elevadas e, a cada novo resultado, a tendência é que a volatilidade se mantenha. O Dólar, por outro lado, manteve a sua trajetória de apreciação frente ao Euro e a Libra – o que reforça a leitura de volatilidade com as moedas emergentes.
Sob esta perspectiva, podemos esperar uma depreciação mais forte do Real na próxima semana, mas com bastante volatilidade ao longo da semana.
Seguimos de olho.