Decisão do Copom e fala de Powell devem manter os mercados em alerta

Visão Geral

O dólar comercial fechou a terça-feira (20) com variação de 0,4%, valendo R$4,7912, após ter começado o dia cotado a R$4,7735. O Euro fechou o pregão com variação de 0,3%, a R$5,2317, após ter iniciado o dia em R$5,2142.

O dólar iniciou esta quarta-feira (21) cotado a R$4,7913 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2322. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

03h00 – Reino Unido – Índice de preços ao consumidor (mai)

11h00 – EUA – Pronunciamento de Jerome Powell

13h00 – Rússia – Índice de preços ao produtor (mai)

Brasil

14h30 – Fluxo cambial (semanal)

18h30 – Decisão de política monetária

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

No Brasil, o principal evento do dia virá depois do fechamento dos mercados. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidirá qual a taxa básica de juros do país pelos próximos 45 dias.

Embora já tenhamos elementos suficientes que respaldam o primeiro corte da Selic, é improvável que o Banco Central brasileiro faça alguma mudança na taxa de juros neste momento.

O mercado aguarda ansiosamente a publicação do comunicado expedido logo após o anúncio da decisão para buscar pistas sobre quando o Copom pretende começar o ciclo de cortes de juros.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.

Real x Euro

No Reino Unido, o buraco parece estar mais embaixo. O índice de preços ao consumidor mostrou variação acima das expectativas do mercado no mês de maio, justamente na véspera da decisão de política monetária pelo Bank of England.

Segundo o órgão oficial de estatísticas do país, ONS, em maio os preços foram 0,7% maiores que em abril, acima das expectativas do mercado, mas abaixo da variação registrada um mês antes.

Com a variação de maio, a inflação acumulada em 12 meses permaneceu estável em 8,7%.

Embora não seja integrante da Zona do Euro, a persistência inflacionária no Reino Unido mantém aceso o sinal de alerta para o Banco Central Europeu, que deve prosseguir com o seu ciclo de aumento de juros na próxima reunião, em agosto.

A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.