Zona do Euro como um todo tem o desafio de buscar um crescimento econômico mais expressivo em 2020. Trâmites do Brexit também influenciarão o continente como um todo ao longo do próximo ano.
As festividades também se fizeram presentes na Zona do Euro e, nesta semana amena de indicadores econômicos, um breve balanço deste ano nos mostra que os desafios para o bloco permanecem os mesmos.
Desde a crise financeira que eclodiu em 2008, a Zona do Euro não consegue retomar a sua pujança e se mantém com baixos índices de crescimento econômico, além da inflação baixa que tem demandado medidas drásticas do Banco Central Europeu (BCE).
O ano de 2019 se aproxima do final com o mesmo contexto, mas com uma sutil diferença no diagnóstico. Com Christine Lagarde a frente da instituição financeira, a perspectiva é de que não os estímulos monetários não são suficientes, mas é necessário que a demanda se fortaleça e, portanto, os Estados devem investir.
Trata-se do clássico receituário keynesiano que divide opiniões, mas que tem ecoado com alguma força, especialmente pelo contexto de baixa inflação e taxa de juros negativas.
Isso posto, a moeda Europeia abriu a semana cotada a R$ 4,5461. Na abertura desta sexta-feira (27) no mercado de câmbio, a cotação foi de R$ 4,5034, uma apreciação de 0,94% do Real frente à moeda europeia.
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André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público