Dia de agenda vazia pode favorecer o Real

Visão Geral

O dólar comercial fechou a última sexta-feira (25) em estabilidade, valendo R$4,8717, após ter começado o dia cotado a R$4,8728. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,2595, após ter iniciado o dia em R$5,2702.

O dólar iniciou esta segunda-feira (28) cotado a R$4,8717 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,2510. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

05h00 – Zona do Euro – Empréstimos a empresas não financeira (jul)

05h00 – Zona do Euro – Empréstimos ao setor privado (jul)

09h00 – México – Balança comercial (jul)

Brasil

08h00 – INCC-M (ago)

08h00 – Sondagem da construção (ago) 

08h25 – Relatório Focus (semanal)

08h30 – Nota à imprensa – Política monetária e operações de crédito (jul)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A última segunda-feira de agosto começa com estabilidade no mercado de câmbio e uma agenda relativamente vazia.

Embora os acontecimentos da semana anterior, em especial os anúncios feitos pelos BRICS, ainda possam impactar o mercado nos próximos dias, seu principal impacto parece já ter ocorrido.

No Brasil, as atualizações da sondagem da construção de do INCC-M, ambos divulgados pela FGV, apontam para um leve aquecimento no mercado imobiliário nacional.

Enquanto o indicador de inflação aponta um crescimento de 0,24% nos custos do setor, superior aos 0,1% vistos em julho, a pesquisa mostra que o nível de confiança da construção cresceu 0,7 pontos, atingindo um patamar de 95,9.

Apesar de constituir o maior patamar desde outubro de 2022, é preciso lembrar que um setor só demonstra otimismo quando está acima dos 100,0 pontos.

Dessa forma, esperamos uma valorização do real frente ao dólar ao longo do dia.

Real x Euro

A Zona do Euro, por sua vez, continua a observar a recessão além do horizonte. 

Mesmo que os empréstimos ao setor privado e empresas não financeiras tenham crescido em julho, ambos os números foram inferiores às expectativas do mercado. Além de terem ficado abaixo das expectativas, os dados foram os menores desde setembro de 2021.

Somados ao contexto da economia internacional, os indicadores sugerem desafios ainda maiores para os mercados europeus nos próximos meses.

Se alguma notícia boa pode vir de tal ambiente, é que o ciclo de altas nas taxas de juros do bloco econômico provavelmente chegou ao seu fim.

Por isso, esperamos uma valorização da moeda brasileira também frente ao euro.

Seguimos de olho!

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