Visão Geral
O dólar comercial fechou a segunda-feira (17) com variação de 0,03%, valendo R$4,8089, após ter começado o dia cotado a R$4,8072. O Euro fechou o pregão com variação de 0,12%, a R$5,4087, após ter iniciado o dia em R$5,4020.
O dólar iniciou esta terça-feira (18) cotado a R$4,81 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,41. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
09h30 – EUA – Vendas no Varejo (Mensal) (Jun)
10h15 – EUA – Produção Industrial e Utilização da Capacidade
11h00 – EUA – Ganhos semanais habituais de trabalhadores assalariados e assalariados: 2º Tri
Brasil
08h00 – BACEN – IBCR (Mai)
08h30 – CONAB – 7º Medição do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (PROHORT)
10h00 – CNI – Sondagem industrial (Jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A taxa de câmbio nesta terça-feira (18) deve ser influenciada principalmente pelos eventos no mercado americano, em especial as vendas no varejo no mês de junho, além dos resultados da produção industrial.
Apesar de todos os esforços por parte do Federal Reserve, a economia dos EUA vem continuamente apresentando indícios de que se mantém mais aquecida do que o desejado.
Em tal contexto, os resultados do mercado varejista tornam-se ainda mais importantes, pois além de demonstrar a situação de um dos principais setores da economia, também pode indicar os próximos passos da política monetária americana.
De maneira similar, o mesmo raciocínio pode ser aplicado para os indicadores de produção industrial.
Vale lembrar que a economia americana, em seu momento atual, encontra-se em uma encruzilhada, onde o nível de atividade precisa ser reduzido para conter o processo inflacionário, ao mesmo tempo em que se almeja um “pouso suave”, que evite a entrada dos EUA em uma recessão.
A resistência da inflação, porém, combinado com os níveis aos quais o Fed já aumentou, e deve aumentar ainda mais, as taxas de juros, vem tornando o cenário otimista menos provável.
Dessa forma, esperamos uma valorização da moeda brasileira durante o dia.
Real x Euro
Enquanto isso, o mercado europeu não apresentará indicadores muito relevantes, de forma que sua principal influência deve vir por parte dos resultados da economia brasileira.
Após a surpreendente queda de -2% na atividade econômica, segundo o IBC-Br, os resultados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) devem trazer mais luz sobre o atual momento da economia brasileira – e o que podemos esperar nos próximos meses.
Ao mesmo tempo, a exposição da sondagem industrial de junho fornecerá mais informações sobre a situação da indústria, a qual tem mostrado quase nenhuma progressão ao longo do ano.
Vimos avanços mínimos na produção em certos meses, apenas para ver os ganhos revertidos em períodos subsequentes.
O câmbio em trajetória de queda tem valorizado importações em graus diferentes dependendo da região do país, o que impacta diretamente o fluxo com a Europa e a cotação do Euro.
Assim, uma valorização do real frente ao euro também deve ser vista.