Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (02) com variação de +1,7%, valendo R$5,2794, após ter começado o dia cotado a R$5,1863. O Euro fechou o pregão com variação de +0,8%, a R$5,3661, após ter iniciado o dia em R$5,3210.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (03) cotada a R$5,2756, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,3628.
Agenda de hoje
Exterior
05h00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (jul)
05h30 – Reino Unido – Índice PMI composto (jul)
06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (jun)
10h45 – EUA – Índice PMI composto (jul)
11h00 – EUA – Índice PMI do setor de serviços (jul)
Brasil
10h00 – índice PMI composto (jul)
14h30 – Índice Commodities Brasil – IC-Br (jul)
14h30 – Fluxo Cambial (semanal)
18h30 – Decisão de política monetária
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Além da decisão da OPEP sobre o nível de produção do cartel de países exportadores de petróleo, o mercado brasileiro e mundial também aguarda pela decisão do Banco Central do Brasil em relação aos próximos passos da política monetária local.
Há uma espécie de consenso em relação ao anúncio de aumento de 0,5% na Selic, elevando a taxa a 13,75%, patamar mais elevado desde dezembro de 2016.
O que está no radar dos investidores é o comunicado e a ata desta reunião do Copom, que deve informar se o Bacen estenderá, mais uma vez, o ciclo de aperto, se anunciará o término dos ajustes ou se deixará a porta aberta para eventual aperto adicional em setembro.
O mercado abre o dia sem direção à espera da decisão do Copom e avaliando os eventuais impactos do aumento da tensão geopolítica entre China e EUA sobre os preços globais.
Real x Euro
A leitura definitiva do PMI composto de julho confirmou a leitura preliminar que apontava para uma queda do nível de atividade econômica da Zona do Euro em julho.
Segundo a S&P Global, o número ficou em 49,9 pontos, abaixo da linha de 50 pontos, que indica contração econômica. O número de julho é o mais baixo desde fevereiro de 2021 e foi puxado, principalmente pelo fraco desempenho da indústria.
O índice de preços ao produtor da Zona do Euro voltou a acelerar em junho, com elevação de 1,1%, acima das expectativas de 1,0% e da leitura relativa ao mês de maio, de +0,5%.
Com pressões adicionais sobre os custos dos produtores, a expectativa é de que novos aumentos nos preços aos consumidores aconteçam.
O mercado abre o dia sem direção depois do aumento da tensão geopolítica entre China e Estados Unidos.
Seguimos de olho.