No Velho Continente, a situação segue com algumas indefinições. Após o Banco Central Europeu (BCE) ter anunciado um pacote bilionário de estímulos monetários para os bancos e empresas da Zona do Euro, discute-se adotar outras medidas que minimizem o impacto da “segunda onda”.
Em 2012, o então presidente do BCE, Mario Draghi, desenhou um programa chamado “Transações Monetárias Definitivas” (OMT na sigla em inglês) que, basicamente, se propõe a comprar ilimitadamente as dívidas soberanas dos países do bloco.
A intenção é reduzir ao máximo o pagamento de juros e, assim, permitir que os países consigam utilizar suas políticas fiscais de maneira anticíclica. A proposta voltou à tona em reunião do BCE e, em linha com as últimas declarações de Christine Lagarde, pode ser um instrumento utilizado na atual conjuntura.
Não obstante, o avanço da pandemia de Covid-19 e a indefinição dos próximos passos tem gerado grande instabilidade para o euro. Com relação ao real, a moeda europeia abriu o pregão de segunda-feira (23) cotado a R$ 5,4165 e, na abertura desta sexta-feira (27), a cotação era de R$ 5,5495, uma apreciação de aproximadamente 2,46% do euro frente à moeda brasileira. Com relação ao dólar, contudo, a moeda europeia manteve-se estável.
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