Os dividendos são uma forma de remuneração paga por empresas aos seus investidores. Leia tudo sobre o tema neste artigo e veja como você pode multiplicar o seu patrimônio através deles.
Existem várias formas de investir o seu dinheiro suado, para que ele trabalhe para você ao longo do tempo. Uma dessas maneiras é por meio da compra de ativos relevantes que pagam bons dividendos para os seus acionistas.
Assim, não somente você pode até faturar uma renda considerável com esses investimentos, mas também evitará que o seu dinheiro perca valor para a inflação ao colocá-lo em empresas sólidas.
Porém, nada disso pode vir facilmente sem uma estratégia bem aplicada. Decisões precipitadas podem fazer com que você perca muito dinheiro.
Ficou curioso? Acompanhe o nosso artigo e entenda de uma vez por todas como os dividendos podem fazer parte da sua vida!
O que são dividendos?
Dividendos são uma parcela do lucro líquido que uma empresa distribui aos seus acionistas como uma forma de remuneração. Tanto companhias de capital aberto ou fechado quanto Fundos Imobiliários (FIIs) podem pagar dividendos. Os proventos que são pagos aos acionistas podem ser recebidos em dinheiro, especiais ou Juros Sobre o Capital Próprio (JCP).
Esse processo é vantajoso para a companhia, por ser uma forma de atrair investidores na B3 e elevar o interesse pela negociação das suas ações. As empresas escolhem se vão partilhar todo o lucro com os seus acionistas, ou manter uma porcentagem para si.
O lucro de uma empresa é dividido na parte que será distribuída em dividendos, e o restante que será utilizado em reinvestimento para financiar o crescimento. Isso é decidido em assembleias periódicas.
Quando uma companhia não tem mais como crescer muito e são muito estáveis, a distribuição pode ser maior, já que o preço das ações não variam muito.
A maioria das companhias estáveis distribuem dividendos. Um dos principais motivos que levam a distribuição de parte dos lucros é que, no Brasil, a Lei das S/As de 1976 diz que as empresas listadas na B3, têm a obrigação de distribuir um percentual dos seus lucros, conforme registrado no estatuto social.
No mínimo, 25% do lucro precisam ser distribuídos, porém, a empresa tem total autonomia em decidir a porcentagem.
Como funcionam os dividendos?
Os dividendos funcionam como uma fonte de renda para o investidor e para a empresa. O objetivo de quem aplica o capital costuma ser de construir uma renda ao longo do tempo por meio de uma carteira diversificada de dividendos. Já no caso das companhias, é uma forma de ter crescimento e investimento sem fazer dívidas.
Assim, a empresa renuncia à condição de ter poucos sócios, para ter milhares. E cada acionista será “dono” de um pedaço da empresa.
Por isso, quando parte das ações são vendidas, as empresas ficam com o dinheiro em caixa para investir em toda a sua estrutura. O resultado obtido com o bom andamento das operações será, então, distribuído aos sócios, conforme a quantidade de ações que cada um detém.
As empresas também pagam dividendos ao investidor pelo prêmio de risco ganho, por apostarem no negócio em busca de resultados no longo prazo.
A maioria das companhias que pagam dividendos têm forte presença no mercado, e histórico de valorização consistente.
Quais são os tipos de dividendos?
Os dividendos são divididos conforme a forma de pagamento aos acionistas. Eles podem ser pagos em dinheiro, em ações, extraordinários, Juros Sobre Capital Próprio (JCP) e direitos de subscrição.
1. Dividendos em dinheiro
A forma mais comum dos pagamentos de dividendos é em dinheiro, na conta-corrente da sua corretora. O pagamento é distribuído conforme um valor definido por ação. Por exemplo, R$ 1,50 por cada ação que você tenha.
2. Dividendos em novas ações
Você pode receber dividendos em formato de novas ações, uma espécie de bonificação. A quantidade de papéis recebidos varia conforme o número de ações que já estão na carteira.
Um exemplo: a Petrobrás divulgou que irá distribuir 15 ações para cada 150 ações que o acionista tem. Dessa forma, quem tem 350 ações, receberá 30 novos papéis.
3. Dividendos em Juros Sobre Capital Próprio (JCP)
A modalidade de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) é uma maneira diferente de distribuir os lucros. A diferença desse tipo de dividendo é que ele é considerado uma despesa para a empresa.
Isso ocorre, pois o JCP é descontado antes do lucro líquido, garantindo um benefício fiscal.
4. Dividendos especiais extraordinários
Os dividendos especiais extraordinários são um tipo de pagamento extra que as empresas fazem aos seus acionistas. As razões para isso ocorrer vão de ganho inesperado ou um repentino aumento de caixa da companhia.
5. Dividendos em direitos de subscrição
Você também pode receber direitos de subscrição, que ocorre quando a companhia emite mais ações. Sendo assim, você tem o direito de comprá-las antes do mercado, podendo até pagar um valor abaixo do normal.
Entretanto, nesse tipo de dividendo há um período para decidir se vende o direito ou subscreve.
Qual a diferença entre dividendos e renda fixa?
Os dividendos são originados da participação nos lucros de uma empresa, e estão diretamente ligados ao desempenho e resultados dela. Enquanto isso, a renda fixa está vinculada as CDB’s, títulos públicos, Letras de Crédito e investimentos dessa categoria. A renda fixa pode ser melhor para os perfis conservadores, enquanto os dividendos de ações estão mais indicados aos que gostam de arriscar em seus investimentos.
Como o nome já diz, a renda será fixa, conforme a taxa básica de juros vigente, que reflete a economia do país. Já os dividendos variam conforme a saúde da companhia. Quem compra ações, está ciente de que os papéis podem se desvalorizar em algum momento, embora o retorno sempre deve ser visado no longo prazo.
Portanto, a principal diferença se encontra na maneira que os rendimentos são gerados.
Por que investir em empresas que pagam dividendos?
A melhor vantagem de investir visando os dividendos é aumentar a renda. Receber uma parte dos lucros de uma empresa regularmente também pode ser uma forma de multiplicar seus recursos e usar os rendimentos dos dividendos para comprar mais ativos financeiros.
Por exemplo, se você tem R$ 1 milhão em ações com um dividend yield de 5%, você poderia receber R$ 5 mil por mês. Claro, isso é conquistado somente com consistência e longo prazo.
Por outro lado, há os riscos como um período de crise enfrentado pela companhia, seguido de pedidos de recuperação judicial. Isso, claro, vai refletir no preço dos seus papéis, deixando o seu patrimônio desvalorizado e fazendo com que perca dinheiro.
Por isso, o investidor não deve investir pensando somente nos dividendos. Ele deve estudar vários critérios antes de aportar, para chegar a conclusão se ter um pedaço daquela empresa vai ser benéfico ou não no médio e longo prazo.
Quais empresas pagam dividendos?
Confira os maiores pagadores de dividendos no fechamento do 1° semestre de 2023:
- Petrobrás (PETR4);
- CSN (CSNA3);
- Petrobrás (PETR3);
- CSN Mineração (CMIN3);
- SLC Agrícola (SLCE3);
- CPFL Energia (CPFE3);
- BB Seguridade (BBSE3);
- Energias do Brasil (ENBR3);
- JBS (JBSS3);
- Bradespar (BRAP4);
- Bradesco (BBDC3);
- Bradesco (BBDC4);
- Usiminas (USIM5);
- Banco do Brasil (BBAS3);
- Telefônica Brasil (VIVT3);
- Engie (EGIE3);
- Cemig (CMIG4);
- Taesa (TAEE11);
- Gerdau Metalúrgica (GOAU4);
- Eletrobras (ELET6);
- Minerva (BEEF3);
- Tim (TIMS3);
- Klabin (KLBN11);
- Vale (VALE3);
- Santander (SANB11);
- Gerdau (GGBR4).
Ações com o código terminado em 3 quer dizer que são ordinárias (ON), o que dá direito a voto nas assembleias das empresas. A terminação em 4 são preferenciais (PN), que têm preferência na distribuição de resultados. Já as com final 11 são units, que são uma junção de ordinária com preferencial.
Como as empresas pagam dividendos?
As empresas pagam os dividendos nas datas de pagamento divulgadas (data de declaração, data ex-dividendo e data do pagamento). O valor é creditado na conta dos acionistas conforme a quantidade de ações de cada um. Esses pagamentos podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. Por lei, as empresas devem distribuir dividendo pelo menos uma vez por ano, havendo lucro.
No entanto, o pagamento dos dividendos só é feito depois da aprovação no conselho administrativo da empresa e protocolar a solicitação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Aprovação do conselho administrativo da empresa
O conselho, que é um órgão interno, promove uma reunião para analisar se a companhia teve lucro suficiente para o pagamento de dividendos, e como ele será distribuído aos acionistas.
Protocolo na CVM
Após o conselho de administração definir a distribuição de dividendos, é necessário protocolar a decisão na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade vinculada ao Banco Central. Essa notificação indica publicamente aos investidores, quando e como os dividendos serão pagos.
Como funcionam as datas de pagamento dos dividendos?
A remuneração é feita a partir de uma agenda de pagamentos: data de declaração, data ex-dividendo e data do pagamento.
Data de declaração
A Data de declaração é o momento em que o conselho administrativo da empresa divulga oficialmente o valor dos dividendos. Neste momento a empresa tem a obrigação de legal de partilhar os seus lucros.
Data ex-dividendo
A data ex-dividendo é o período limite para o investidor comprar ações de uma empresa e tenha direito a receber os dividendos já anunciados pelo conselho administrativo. Por exemplo, a companhia divulga que a data ex-dividendos é 11 de julho. Quem fizer aportes antes desse dia, receberá os dividendos na conta.
Quem adquirir depois, não. O objetivo da data ex-dividendo é favorecer os acionistas do período em que houve os lucros que serão distribuídos.
Data do pagamento
A data do pagamento é quando a companhia distribui efetivamente os dividendos aos acionistas. Para saber quando os lucros vão cair na conta, basta verificar a agenda de pagamentos provisionados no aplicativo da sua corretora ou no site da B3.
Como receber dividendos?
Os dividendos são pagos diretamente na conta da corretora de valores do acionista, sem precisar fazer nada. A distribuição dos lucros da empresa ocorre automaticamente. Para saber quando vai receber o dinheiro, veja a agenda de pagamentos dos seus investimentos.
O melhor do pagamento é a quantia ser livre de impostos por a distribuição ser feita em cima do lucro líquido, após todos os impostos já terem sido recolhidos.
Contudo, você deve declarar os dividendos recebidos na declaração anual do Imposto de Renda. No programa da Receita Federal, os valores devem ser declarados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, no campo “09 – Lucros e dividendos recebidos”.
É possível viver só de dividendos?
Sim, viver de dividendos é possível ao construir uma carteira diversificada com empresas e Fundos Imobiliários (FIIs) que ofereçam dividendos consistentes. Alguns investidores conseguem viver de dividendos apenas com ações em empresas sólidas distintas, sem ter os FIIs. Esse processo demanda muito estudo para fazer aportes inteligentes e disciplina para realizar aplicações consistentes.
É necessário ser bem realista quanto à periodicidade que precisará receber os dividendos, pois qualquer desequilíbrio nas despesas mensais pode gerar complicações financeiras.
Como montar a melhor carteira de dividendos?
Para montar a melhor carteira de dividendos você deve analisar o dividend yield, o payout, o lucro por ação, os crescimentos dos lucros, receitas e caixa da companhia que você pretende investir. O endividamento e os pagamentos de dividendos também devem ser observados. Diversifique entre diferentes setores e planeje a montagem com foco no longo prazo.
Veja o que analisar para montar uma carteira de dividendos saudável:
Analise o dividend yield da companhia
O dividend yield caracteriza a proporção entre os dividendos pagos e o preço da ação. Ele vai te auxiliar para entender o retorno de uma aplicação, após receber os dividendos.
Esse indicador deve ser estudado juntamente com as outras camadas de uma empresa, nunca isoladamente.
Avalie o lucro líquido do payout
O payout é uma métrica que reflete a proporção do lucro líquido de uma empresa distribuída entre os investidores em um determinado período.
Ou seja, suponhamos que a companhia X teve um payout de 78% na última distribuição de dividendos. Isso quer dizer que os outros 22% ela teve para investir em suas próprias operações. Geralmente esse exemplo ocorre com as empresas sólidas e já consolidadas no mercado.
Para quem está montando uma carteira de dividendos, o payout certamente deve ser analisado.
Entenda a estimativa de lucro por ação
O lucro por ação é uma métrica utilizada para estimar se uma companhia tem qualificação para distribuir dividendos. O cálculo é feito pela divisão do lucro líquido, pelo total de ações.
Com esse estudo, você vai chegar a conclusão se essa empresa tem elevado a geração de valor para o acionista com o passar dos anos.
Avalie o lucro líquido da empresa
Averiguar o lucro líquido é essencial para selecionar empresas, visto que ele é a fonte do pagamento de dividendos aos acionistas. Ou seja, os dividendos são resultados da qualidade das operações de uma companhia.
Não enxergue apenas pelo valor que está sendo pago por ação, mas, sim, avalie antes se essa é uma empresa com histórico de boa gestão.
Durante a sua avaliação, analise no gráfico dessa firma se o dividendo foi crescente ao longo do tempo, pois isso é reflexo de um crescimento interno, o que pode até levar ao aumento no pagamento de dividendos.
Analise a frequência do pagamento de dividendos
Estudar a frequência do pagamento de dividendos é importante para a carteira, porque as firmas que pagam regularmente e aumentam os lucros com o passar dos anos são vistas como mais estáveis e confiáveis de investir.
Entenda qual é a receita e o faturamento da ação
A receita e o faturamento de uma empresa indicará a situação financeira, e aquelas que forem mais consistentes terão mais probabilidades de manter pagamentos de dividendos em períodos de crises econômicas.
Além do mais, firmas com arrecadação suficiente para investir na sua operação e distribuir dividendos é um indicativo de boa administração.
Descubra qual é o endividamento do negócio
Uma companhia muito endividada pode enfrentar dificuldades para realizar os pagamentos de dividendos em períodos de dificuldade financeira. Isso porque vai implicar no investimento de projetos internos, o crescimento ao longo prazo e o pagamento de dividendos no futuro.
Aposte na diversificação da carteira de investimentos
Diversifique a sua carteira de dividendos em ações, ETFs, BDR’S e FII’s. Se possível, também é interessante expor um pouco do seu patrimônio em dólar, com os mesmos tipos de investimentos, em uma moeda mais estável.
O que é dividend yield?
O dividend yield é um indicador que identifica o rendimento de uma ação analisando apenas o pagamento de dividendos. A métrica demonstra qual é a relação entre dividendos distribuídos e o preço das ações da empresa. O resultado a partir do cálculo mostra o percentual de retorno que cada ativo garantiu ao investidor. Quanto maior, mais indica que a empresa distribui. Ele pode ser utilizado para estudar e selecionar ativos para compor uma carteira de dividendos.
Essa métrica possibilita que o investidor faça a comparação do rendimento com dividendos de um papel em relação aos outros. Sendo essa, provavelmente, uma das informações de maior peso para que ele decida aportar em uma empresa para uma carteira de dividendos.
O foco exclusivo no dividend yield pode lhe dar uma falsa impressão positiva sobre uma ação. Uma vez que, em um determinado momento, pode-se revelar um mau investimento. Portanto, é bom lembrar, analise esse indicador simultaneamente com outras métricas e dados para chegar a um consenso.
Pode ser que em algum momento dos seus estudos você se depare com os termos dividend on cost ou yield on cost. Esse é um indicador que considera os dividendos que um investidor ganhou em relação ao preço médio que pagou pelas ações.
Você pode utilizar essa métrica para conferir o retorno real de um investimento ao longo do tempo. O divident yield provê um panorama mais abrangente do desempenho da carteira de dividendos, e possibilita que o investidor estude os efeitos dos dividendos na rentabilidade real.
Como calcular o dividend yield?
Para calcular o dividend yield você precisa dividir o valor pago em dividendos em um período pelo custo singular da ação antes da distribuição dos lucros. Para ter o resultado do dividend yield, basta multiplicar esse número por 100.
Portanto, a fórmula do cálculo do dividend yield é:
Dividend yield = Dividendos pagos por ação / Cotação da ação x 100
Vamos a um exemplo prático: uma ação está sendo negociada a R$ 32,00 e paga um dividendo anual de R$ 3,50 por ação. Confira o cálculo:
Dividend Yield: (3,50/32×100) = 10,9%
Chegamos a conclusão que os acionistas que compram as ações dessa firma estão recebendo 10,9% de rendimento anual em forma de dividendos. O que, por sinal, é muito atrativo.
Como calcular dividendos?
Passo a passo de como você pode calcular os seus dividendos:
- observe no relatório disponibilizado aos investidores se a empresa teve lucro;
- separe o lucro líquido;
- veja qual será o valor pago por ação que você tem (preferencial ou ordinária);
- multiplique o valor pago por ação pelo número de papéis que você tem na carteira.
Por exemplo: se você tiver 150 ações de uma empresa que paga R$ 2,45 por ação, você receberá na sua conta R$ 367,50.
Quais são as taxas do investimento em dividendos?
Existem taxas do investimento em dividendos, como a de corretagem, Imposto Sobre Serviço (ISS), Manutenção da Custódia, sobre o Valor em Custódia, Emolumentos e Taxa de Liquidação e Imposto de Renda.
Taxa de corretagem em dividendos
A taxa de corretagem é o valor que as corretoras recebem para efetuar uma transação em conjunto com a Bolsa de Valores (B3). Esse valor pode ser fixo ou variável, e é definido pela própria corretora de valores.
Imposto Sobre Serviço (ISS)
O Imposto Sobre Serviço (ISS) reflete sobre o valor da taxa de corretagem, podendo variar entre 2% a 5%. No entanto, o ISS já vem embutido na taxa de corretagem em algumas corretoras.
Taxa de Manutenção de Custódia
A Taxa de Manutenção de Custódia é cobrada para os gastos que a corretora de valores tem com a Câmara de Ações para armazenar as suas ações. Trata-se de uma taxa fixa cobrada mensalmente pela maioria das corretoras.
Porém, ela só incide quando existem ativos em custódia no mês de referência.
Taxa sobre o Valor em Custódia
A Taxa sobre o Valor em Custódia é variável e reflete mensalmente sobre as posições em aberto no último dia útil do mês. Ela é cobrada pela B3, para assegurar a guarda das suas ações.
Emolumentos e Taxa de Liquidação
Os Emolumentos e a Taxa de Liquidação são cobrados pela Câmara de Ações e pela B3. As quantias levantadas sustentam o registro de todas as ordens enviadas pelas corretoras. Essas cobranças são embasadas em um percentual fixo sobre o preço total negociado.
Imposto de Renda
O Imposto de Renda (IR) é recolhido de pessoas físicas que negociam ações cujo valor excede R$ 20 mil por mês. Caso você faça esse tipo de transação, será cobrado 15% sobre o seu lucro com a venda.
Dividendos podem significar a sua aposentadoria
Investir focando em dividendos pode significar a antecipação da sua aposentadoria. Claro, que para chegar nesse patamar pode levar anos de disciplina financeira. O segredo inicial é ganhar mais dinheiro, pagar suas despesas mensais e poupar para investir.
Com os dividendos recebidos, mais o valor poupado, você vai criando uma bola de neve saudável que lhe dará uma renda passiva mensal. Sempre se atentando a empresas sólidas, que tendem a ter ou manter um bom desempenho com o passar dos anos.
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Resumindo
Dividendos são uma parcela do lucro líquido que uma empresa distribui aos seus acionistas, como uma forma de remuneração. Tanto companhias de capital aberto ou fechado quanto Fundos Imobiliários (FIIs) podem pagar dividendos. Os proventos que são pagos aos acionistas podem ser recebidos em dinheiro, especiais ou Juros Sobre o Capital Próprio (JCP).
A melhor vantagem de investir em dividendos é conquistar um fluxo de renda. Por exemplo, se você tem R$ 1 milhão em ações com um dividend yield de 5%, você poderia receber R$ 5 mil por mês.