Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (08) com variação de -0,3%, a R$ 5,0325, após ter começado o dia cotado a R$ 5,0468. O Euro fechou o pregão a R$ 6,1251, e apresentou variação de -0,4% após ter iniciado o dia em R$ 6,1518.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (09) cotada a R$ 5,0392 e o Euro abriu o dia cotado a R$ 6,1307.
Agenda de hoje
Exterior
- • Alemanha – Balança comercial (abr)
- • EUA – Estoque de petróleo bruto
Brasil
- • IPC semanal – FIPE
- • IPCA – IBGE (mai)
- • Pesquisa Industrial Mensal Regional – IBGE (abr)
- • Fluxo cambial semanal – Banco Central
Perspectiva para o dia
Real x Dólar:
Pelo terceiro mês consecutivo a variação dos preços ao consumidor chinês veio negativa. Em maio, última leitura disponível, a variação foi de 0,2%, ante deflações de 0,3% no mês de abril e de 0,5% no mês de março. Apesar da inflação ao consumidor se manter em níveis relativamente estáveis, o índice de preços ao produtor avançou para 9% nos doze meses encerrados no mês de maio. Trata-se da maior variação anual para o indicador desde agosto de 2008, pouco antes do ápice da crise financeira do subprime.
A análise da inflação na economia chinesa é importante em função das decisões de política monetária que acontecerão no Brasil e nos Estados Unidos na próxima quarta-feira. Além disso, o IPCA de maio, +0,83%, representa a leitura mais elevada para meses de maio desde 1996. Com a inflação registrada no quinto mês do ano, a variação acumulada em 12 meses atingiu +8,06%. Neste nível, ficou praticamente impossível encerrar o ano com a inflação dentro do intervalo da meta perseguida pelo Banco Central.
Real x Euro:
Em novo dia de agenda esvaziada na Europa, o principal indicador veio da maior economia da União Europeia. Segundo dados da SBD, a balança comercial alemã apresentou superávit de 15,9 bilhões de euros no mês de abril. O resultado é marginalmente menor que o esperado pelo mercado. A frustração das expectativas está relacionada a uma expansão menor das exportações. O resultado da balança só não foi menor porque as importações diminuíram em maior magnitude que o esperado pelo mercado.