O dólar comercial estadunidense fechou o pregão desta quarta-feira (6), a R$ 5,3139, após uma abertura na casa dos R$ 5,2863, uma variação intradiária de -0,54%. O Euro fechou o pregão a R$ 6,5494, variação de 0,78% após ter iniciado o pregão em R$ 6,4992.
A moeda estadunidense iniciou esta quinta-feira (7) cotada a R$ 5,3169 e o Euro abriu o dia cotado a R$ 6,5569.
Agenda do dia
No exterior, a agenda de indicadores econômicos desta quinta-feira (7), contempla os dados de confiança do consumidor, da indústria e do setor de serviços, todos da Zona do Euro e referentes ao mês de dezembro. Por fim, ainda teremos dados de vendas no varejo do mês de novembro, índice preliminar de preços ao consumidor referente a dezembro.
Saindo da Zona do Euro e olhando para os EUA, conheceremos o dado semanal de pedidos iniciais de seguro desemprego, o PMI calculado pela ISM referente ao mês de dezembro. Para fechar o dia, ainda teremos dois discursos de membros do comitê de política monetária dos EUA.
Com a agenda externa mais carregada, a agenda brasileira, por sua vez, segue enxuta novamente. Conheceremos nesta quinta o resultado da produção e venda de veículos novos no mês de dezembro.
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O ataque ao Congresso estadunidense no final da tarde de quarta-feira (6) ainda deve ecoar nos mercados nesta quinta. Os apoiadores do então presidente, Donald Trump, invadiram o Congresso ao protestar contra o resultado das eleições que elegeram Joe Biden.
O ato foi inflamado pelo próprio Trump, levou a morte de uma manifestante que foi baleada e, após a violência, Trump foi ao Twitter dizer que não concorda com a violência e defendeu um movimento pacífico, o que leva a crer que os protestos devem continuar.
Nesse cenário, podemos esperar mais um dia de volatilidade e depreciação do real frente ao dólar.
Real x Euro
A União Europeia se posicionou de maneira veemente, condenando os ataques nos EUA. Do ponto de vista de boa parte dos analistas políticos, bem como da própria UE, o ataque é uma afronta à democracia.
Para além do conflito, o Primeiro-Ministro português e atual Presidente do Conselho da União Europeia, António Costa, em conferência de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou que:
(a UE tem) seis meses de intenso trabalho para reforçar a União Europeia e termos uma recuperação econômica que seja justa, verde e digital.
A afirmação ocorreu nesta quarta-feira (6), após uma reunião de trabalho que foi o primeiro ato oficial da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. O movimento reforça o esforço que a UE fará neste primeiro semestre e, a depender do posicionamento brasileiro, pode deixar o país de lado.
Isso posto, a tendência do real para o dia permanece de apreciação em relação ao euro, em movimento de correção.