O dólar comercial fechou a segunda-feira (03) em estabilidade, a R$ 5,4398, após ter começado o dia cotado a R$ 5,4360. O Euro fechou o pregão a R$ 6,5602, e apresentou variação de +0,3% após ter iniciado o dia em R$ 6,5392.
A moeda americana iniciou esta terça-feira (04) cotada a R$ 5,4377 e o Euro abriu o dia cotado a R$ 6,5599.
Agenda de hoje
No exterior, o principal dado virá do Reino Unido, onde a Markit divulgará a leitura final do PMI da indústria de transformação relativa ao mês de abril. Além do indicador europeu, serão conhecidos também os dados da balança comercial americana relativos ao mês de março.
Na agenda doméstica, o IBGE divulgará o índice de preços ao produtor referente ao mês de março. Esta terça-feira ainda marca o primeiro dos dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária, que divulgará amanhã, a decisão da taxa básica de juros.
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Segundo o IBGE o índice de preços ao produtor industrial subiu 4,78% no mês de março. O indicador veio ligeiramente abaixo do verificado nos dados relativos ao mês de fevereiro. A despeito da diminuição na margem, a inflação ao produtor industrial em março foi a segunda maior em toda a série histórica.
Os indicadores de inflação continuam reforçando a condição de que ainda há forte pressão de aumento de preços na base da cadeia produtiva e isso deve endossar ainda mais a política de aumento da taxa de juros por parte do Banco Central.
A tendência diária é de desvalorização do real em relação ao dólar.
Real x Euro
Segundo a Markit, o PMI industrial do Reino Unido em abril foi de 60,9 pontos, o segundo maior de toda a série histórica.
Os indicadores antecedentes, como os PMIs, mostram que a atividade econômica tem se recuperado de forma robusta nas últimas leituras e isso está diretamente relacionado à forte redução do número de casos e mortes por coronavírus por lá.
Apesar do bom resultado industrial vindo da Europa, isso não deve se traduzir em valorização da moeda brasileira em relação ao euro. Essa tendência pela desvalorização do real se dá pelos desdobramentos da CPI da Covid-19.