Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (27) com variação de 0,1%, valendo R$4,7647, após ter começado o dia cotado a R$4,7825. O Euro fechou o pregão com variação de -0,4%, a R$5,1999, após ter iniciado o dia em R$5,2113.
O dólar iniciou esta quarta-feira (28) cotado a R$4,7647 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,1971. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
05h00 – Zona do Euro – Discurso de Luis de Guindos, vice-presidente do BCE
10h30 – EUA – Discurso de Powell, Presidente do Fed
11h30 – EUA – Estoques de Petróleo Bruto (semanal)
11h00 – EUA – Emprego e Desemprego na Área Metropolitana (mai)
12h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
Brasil
09h30 – Estatísticas monetária e de crédito (mai)
12h30 – Fluxo Cambial (semanal)
14h30 – Mercado aberto (mai)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
O Banco Central do Brasil divulgou na manhã desta quarta-feira (28) as estatísticas monetárias e de crédito relativas ao mês de maio. Entre as informações mais relevantes está o volume de crédito e financiamento concedido no mês.
Depois de três meses de queda, o volume de concessões voltou a subir e chegou a R$493 bilhões na série com ajuste sazonal.
O aumento das concessões em maio decorreu da evolução positiva dos empréstimos e financiamentos feitos às pessoas jurídicas. As concessões às pessoas físicas caíram 0,5%.
Depois de um forte movimento de desvalorização do real no pregão da terça-feira (27), o mercado abriu o dia com nova tendência de desvalorização da divisa brasileira. A expectativa é de que o presidente do Federal Reserve dê pistas sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos depois de dados de atividade que atestam a resiliência da economia norte-americana.
Real x Euro
O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse em entrevista a um canal de economia, que não restam dúvidas de que um novo aumento de juros virá na reunião de política monetária do mês que vem, e que a decisão marcada para setembro ainda está em aberto.
De Guindos disse também que a desaceleração da economia europeia deve tomar forma no segundo semestre do ano, condição que já está pacificada entre os analistas.
Apesar dos dados majoritariamente ruins, o volume de novos empréstimos a empresas não financeiras cresceu no mês de maio na Zona do Euro. Apesar da volatilidade, e de dados que por vezes se mostram relativamente positivos, o bloco europeu caminha para uma recessão.
A tendência do dia é de valorização da moeda brasileira.