Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (12) com variação de -1%, valendo R$5,5343, após ter começado o dia cotado a R$5,5886. O Euro fechou o pregão com variação de -0,4%, a R$6,3309, após ter iniciado o dia em R$6,3534.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (13) cotada a R$5,5350, e o Euro abriu o dia cotado a R$6,3332.
Agenda de hoje
Exterior
10h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
10h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (dez)
23h00 – China – Balança comercial (dez)
Brasil
09h00 – Pesquisa mensal de serviços (nov)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar: finalmente uma boa notícia vinda da atividade econômica nacional. O IBGE informou na manhã desta quinta-feira (13) que o setor de serviços cresceu 2,4% na passagem de outubro para o mês de novembro.
Por se tratar do maior setor da economia brasileira, o número é um alento em meio a tantos registros de queda nos últimos trimestres.
Apesar do bom resultado de novembro, é importante ressaltar que o setor apresentou forte contração em outubro. Segundo o IBGE, o percentual de recuo que havia sido de 1,2% foi revisto para 1,6%, o que explica, em parte, o bom comportamento no penúltimo mês do ano.
O real continua estendendo a alta vista nos últimos dias, mas não existe direção certa para a cotação da moeda para esta quinta-feira.
Essa falta de direção está ligada à piora da pandemia juntamente com o entendimento de que a Ômicron exerce menores riscos às pessoas quando comparada com a cepa dominante anterior. Além da pandemia, também pesa sobre o humor do mercado a espera de pistas sobre quais seriam os próximos passos do Federal Reserve.
Real x Euro: não é só a cotação do dólar que abriu esta quinta-feira sem direção, as bolsas europeias também operam mistas na reta final desta semana. O motivo? O mesmo para a moeda brasileira: ainda não há clareza sobre os desdobramentos da pandemia e também em relação ao comportamento do FED e do Banco Central Europeu nos próximos meses.
É claro que o mercado está precificando um aumento na taxa básica de juros norte-americana no mês de março e mais dois ou três ajustes ao longo deste ano. A grande incerteza aqui é sobre o fôlego da inflação nos países desenvolvidos.
Inflação mais elevada pode exigir ações mais contundentes dos bancos centrais, enquanto que uma eventual convergência dos preços para patamares mais baixos poderiam suspender alguns aumentos de juros previstos para 2022.
A tendência diária é de desvalorização do real em relação ao euro.
Seguimos de olho.