Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (13) com variação de +1,3%, valendo R$5,3932, após ter começado o dia cotado a R$5,4330. O Euro fechou o pregão com variação de +1,3%, a R$5,4253, após ter iniciado o dia em R$5,4520.
A moeda americana iniciou esta quinta-feira (14) cotada a R$5,3838, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4155.
Agenda de hoje
Exterior
09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
09h30 – EUA – Índice de preços ao produtor (jun)
23h00 – China – PIB (2ºQ)
23h00 – China – Produção industrial (jun)
23h00 – China – Investimento em ativos fixos (jun)
23h00 – China – Vendas no Varejo (jun)
23h00 – China – Taxa de desemprego (jun)
Brasil
09h00 – IBC Br (mai)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Depois do susto da inflação ao consumidor, os Estados Unidos agora protagonizam outro problema relacionado ao aumento de preços. Dados do BLS mostram que o índice de preços ao produtor aumentou 1,1% em junho, acima dos +0,8% esperados pelo mercado e dos +0,9% registrados um mês antes.
Apesar do aumento da inflação, o mercado de trabalho continua dando sinais de que há um movimento de desaceleração em curso, pelo menos é o que dizem os dados semanais de seguro-desemprego.
Além dos problemas vindos dos Estados Unidos, o real perde força rapidamente em relação ao dólar norte-amricano depois da aprovação da PEC que aumenta os gastos do governo e decreta estado de emergência no país.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira
Real x Euro
Na Europa, os olhos dos investidores voltam às questões de endividamento dos países do bloco econômico europeu.
O iminente aumento da taxa de juros promovido pelo Banco Central Europeu tem causado um aumento nos rendimentos dos títulos públicos de longo prazo na região, o que pode contribuir ainda mais com os gastos com juros da dívida pública.
Mas, apesar dos problemas endógenos da própria Europa, o IPP e os dados de seguro-desemprego dos Estados Unidos devem sacudir os mercados nesta quinta-feira.
A tendência do dia é de desvalorização da moeda brasileira, refletindo não apenas os dados norte-americanos, mas a nossa condição doméstica.
Seguimos de olho.