O dólar hoje abriu esta sexta-feira (31) em R$5,83, após ter atingido a mínima de R$5,8473 durante a última quinta-feira (30). O dólar fechou o dia (30) em alta, marcando R$5,8740. Apesar da desvalorização cambial, o dia foi marcado pela divulgação de um déficit do Governo Central menor do que o esperado em 2024, confirmando o cumprimento da meta fiscal.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
O governo encerrou o ano com um déficit primário de R$43 bilhões, já considerando os gastos extraordinários com a reconstrução do Rio Grande do Sul e o combate a incêndios no Pantanal e na Amazônia. Excluindo essas despesas excepcionais, o saldo negativo foi de R$11 bilhões. Esse resultado equivale a 0,09% do PIB, representando uma redução real de 81,7% em relação ao déficit de 2023, que somou R$239,9 bilhões.
O dólar abriu em estabilidade nesta sexta-feira (31), cotado a R$ 5,83.
Atualização: 31 de janeiro às 13h46
A diferença entre dólar comercial e dólar turismo está no uso e na cotação. Usamos o Dólar comercial em transações financeiras entre empresas, importação e exportação de bens e serviços. A cotação tende a ser mais baixa porque envolve grandes volumes de negociação no mercado interbancário.
Já o Dólar turismo atende pessoas físicas que viajam ao exterior, compram moeda estrangeira em casas de câmbio ou fazem compras internacionais com cartão de crédito. Por conta do volume menor de transações e das taxas adicionais cobradas pelas instituições financeiras, a cotação do Dólar turismo geralmente é mais alta.
O mercado de câmbio brasileiro segue relativamente estável, amparado pelo bom desempenho da arrecadação em dezembro e pelo recesso parlamentar, que limita incertezas fiscais no curto prazo. Ainda assim, os investidores monitoram de perto os desdobramentos da política comercial dos Estados Unidos, onde o governo Trump mantém uma postura protecionista.
A recente decisão da Casa Branca de impor e, em seguida, reverter tarifas sobre produtos colombianos sinalizou sua disposição em adotar medidas mais restritivas no comércio exterior. Agora, as atenções se voltam para a possível imposição de uma tarifa de 25% sobre bens importados do Canadá e do México, prevista para 1º de fevereiro. Se confirmada, essa ação pode impulsionar o dólar globalmente, intensificando a pressão sobre o real.
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