O dólar hoje abriu esta terça-feira (04) em R$5,8066, após ter atingido a mínima de R$5,7951 durante a última segunda-feira (03). O dólar fechou o dia (03) em baixa, marcando R$5,8066. No início da segunda-feira (03), o dólar iniciou o dia em alta, impulsionado pelo temor crescente de uma guerra comercial iminente, especialmente após o anúncio de tarifas dos Estados Unidos sobre importações do México, Canadá e China.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
No entanto, ao longo do dia, o cenário mudou. Depois de endurecer o discurso na sexta-feira, Trump recuou e decidiu suspender temporariamente as tarifas sobre México e Canadá, concedendo uma trégua de 30 dias em troca de compromissos desses países em questões de fronteira e segurança.
Dólar hoje
O dólar hoje deve iniciar o pregão em baixa. O recuo de Trump trouxe alívio ao mercado.
Dólar Comercial
- Compra: 5,8040
- Venda: 5,8070
Dólar turismo
- Compra: R$5,8780
- Venda: R$6,0580
Atualização: 04 de fevereiro às 08h30
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.
Desempenho da Bolsa Brasileira
O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (03) com queda de 0,13%, fechando o dia aos 125.970 pontos. A cautela que dominou o Ibovespa e as principais bolsas globais nos últimos dias foi alimentada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre Canadá, China e México, além do receio de que essa política protecionista possa se estender a outros países. No entanto, o recuo de Trump ao longo da segunda-feira trouxe algum alívio ao mercado e permitiu valorização do real, mas não da bolsa.
No cenário doméstico, um fator positivo foi o tom conciliador adotado pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Ambos indicaram disposição para colaborar com o governo na tramitação de pautas prioritárias, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas.
Expectativas para março
O câmbio brasileiro mantém estabilidade, sustentado pela forte arrecadação de dezembro, que garantiu um déficit primário de apenas 0,1% do PIB, dentro da meta fiscal. Todavia, a situação está longe de ser controlada: o mercado segue pressionando o Governo por novas medidas de corte de gastos e além disso, a alta de juros deve começar a impactar o nível de atividade no segundo trimestre.
No cenário externo, as recentes tarifas impostas pelos EUA sobre importações do México, Canadá e China geraram turbulências nos mercados no início de fevereiro, e a tendência é que as tensões persistam. Caso Trump continue ampliando medidas protecionistas, as bolsas podem enfrentar novas quedas, enquanto o dólar tende a se fortalecer globalmente, pressionando o real.