Dólar hoje (05/02): Trégua? Trump dá sinais de diálogo com a China

O dólar hoje abriu esta quarta-feira (05) em R$5,7540, após ter atingido a mínima de R$5,7528 durante a última terça-feira (04). O dólar fechou o dia (04) em baixa, marcando R$5,7540. O tom mais rígido da ata do Copom, que indica uma possível Selic acima de 15% ao final do ciclo de alta, trouxe apreensão ao mercado. No entanto, o real encontrou suporte na perda de força do dólar no cenário global, que enfraqueceu tanto frente a moedas fortes quanto a divisas emergentes.  

Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real  

A desvalorização da moeda americana também reflete a expectativa de que o governo de Donald Trump possa postergar novas tarifas de importação contra a China, seguindo a estratégia adotada com México e Canadá. Esses dois países garantiram uma suspensão de 30 dias das tarifas ao negociar reforços na segurança de suas fronteiras. Além disso, especialistas destacam que, apesar das incertezas geradas pela política comercial de Trump, as barreiras tarifárias impostas aos concorrentes podem acabar beneficiando as exportações brasileiras, abrindo espaço para novos mercados.

Dólar hoje

O dólar hoje deve iniciar o pregão em baixa. A possibilidade de diálogo entre China e EUA trouxe alívio ao mercado. 

Dólar Comercial

  • Compra: 5,7570
  • Venda: 5,7590

Dólar turismo

  • Compra: R$5,8221
  • Venda: R$6,001

Atualização:  05 de fevereiro às 08h30
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.

Desempenho da Bolsa Brasileira

O Ibovespa encerrou o pregão de terça-feira (04) com queda de 0,65%, fechando o dia aos 125.147 pontos. O mercado operou com cautela diante da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e da forte desvalorização das ações da Petrobras, reflexo do relatório operacional do quarto trimestre. O tom mais rígido do documento do Copom, sinalizando uma possível Selic acima de 15% ao fim do ciclo de alta, trouxe apreensão, mas o real encontrou suporte na desaceleração global do dólar, que perdeu força tanto frente a moedas fortes quanto emergentes.  

A Petrobras figurou entre as maiores quedas, com recuos de 1,26% (PETR3) e 0,99% (PETR4). Além da maior aversão ao risco, analistas apontaram que os números de produção e vendas do quarto trimestre, divulgados na noite anterior, indicam um balanço mais fraco a ser apresentado no dia 26, ampliando a pressão sobre a estatal.

Expectativas para março

O câmbio brasileiro mantém estabilidade, sustentado pela forte arrecadação de dezembro, que garantiu um déficit primário de apenas 0,1% do PIB, dentro da meta fiscal. Todavia, a situação está longe de ser controlada: o mercado segue pressionando o Governo por novas medidas de corte de gastos e além disso, a alta de juros deve começar a impactar o nível de atividade no segundo trimestre. 

No cenário externo, a política de ameaças e recuos da Casa Branca contra seus pares, segue gerando ruídos. Todavia, mesmo com algum ímpeto, o cenário segue menos tenso do que se previa. Caso Trump amplie e de fato aplique medidas protecionistas, as bolsas podem enfrentar novas quedas, enquanto o dólar tende a se fortalecer globalmente, pressionando o real.

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