O dólar hoje abriu esta quarta-feira (12) em R$5,7635, após ter atingido a mínima de R$5,7571 durante a última terça-feira (11). O dólar fechou o dia (11) em baixa, marcando R$5,7635. O IPCA de janeiro desacelerou para 0,16%, após avançar 0,52% em dezembro. O resultado, dentro das expectativas, trouxe certo alívio ao mercado, mas a análise detalhada do índice exige cautela, já que algumas categorias, como serviços, ainda apresentaram alta significativa, segundo especialistas.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
Apesar do dado favorável, a leitura geral não alterou a percepção dos investidores, que mantêm a aposta de um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, em março. Além disso, as projeções para fevereiro indicam uma inflação acima de 1%, o que tende a neutralizar o impacto positivo do dado de janeiro — o menor para o mês desde 1994.
O dólar hoje deve iniciar o pregão em alta. Ampliações das tarifas e aumento dos riscos geopolíticos devem trazer volatilidade ao mercado.
Dólar Comercial
Dólar turismo
Atualização: 12 de fevereiro às 09h00
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.
O Ibovespa encerrou o pregão de terça-feira (11) com alta de 0,76%, fechando o dia aos 126.521 pontos. As novas tarifas estão previstas para entrar em vigor em 12 de março, afetando todos os países, inclusive o Brasil, que ocupa a segunda posição entre os maiores fornecedores de aço para os Estados Unidos — atrás apenas do Canadá e à frente do México.
Apesar da incerteza gerada pela medida, o desempenho das ações das siderúrgicas foi positivo na sessão. Enquanto isso, a indústria siderúrgica brasileira se mobiliza para mitigar os impactos das novas barreiras comerciais impostas por Washington. Ao justificar a tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, o presidente dos EUA, Donald Trump, citou, entre outros fatores, o crescimento das compras de aço chinês pelo Brasil — argumento que reforça sua postura protecionista e pode dificultar futuras negociações.
O câmbio brasileiro segue relativamente estável, amparado pela robusta arrecadação de dezembro, que resultou em um déficit primário de apenas 0,09% do PIB, dentro da meta fiscal. No entanto, a tranquilidade é apenas aparente: o mercado continua pressionando o governo por cortes de gastos mais incisivos, enquanto a alta dos juros deve começar a afetar a atividade econômica a partir do segundo semestre.
No cenário externo, a postura volátil da Casa Branca, alternando entre ameaças e recuos, mantém um clima de incerteza nos mercados. Ainda assim, a tensão é relativamente menor do que se temia. Caso Trump amplie e concretize novas medidas protecionistas, as bolsas podem sofrer novas quedas, enquanto o dólar tende a se fortalecer no cenário global, colocando pressão adicional sobre o real.
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