O dólar hoje abriu esta segunda-feira (17) em R$5,7042, após ter atingido a mínima de R$5,6928 durante a última sexta-feira (14). O dólar fechou o dia (14) com queda de 1,1%, marcando R$5,7042. No cenário político, o apetite ao risco ganhou força após a divulgação da pesquisa Datafolha, que revelou uma queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A proporção de eleitores que avaliam seu governo como ótimo ou bom recuou para 24% em fevereiro. Fica evidente o impacto da alta dos preços dos alimentos na percepção da população, além das dificuldades na comunicação governamental.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
Paralelamente, o avanço da Bolsa sinaliza que o mercado interpreta essa perda de apoio como um fator positivo, especialmente diante de uma possível tentativa de reeleição de Lula. Já em Wall Street, os principais índices encerraram a sexta-feira de forma mista, ainda digerindo a possibilidade de que as tarifas recíprocas dos EUA a seus parceiros comerciais só entrem em vigor a partir de abril. Além disso, a queda mais acentuada do que o esperado nas vendas do varejo em janeiro pesou sobre o sentimento dos investidores.
O dólar hoje deve iniciar o pregão em baixa. A tendência de melhora na situação da Guerra da Ucrânia e recuo de Trump frente às tarifas, devem trazer acomodação no mercado.
Dólar Comercial
Dólar turismo
Atualização: 17 de fevereiro às 09h00
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (14) com alta de 2,70%, fechando o dia aos 128.218 pontos. O mercado brasileiro ganhou fôlego na reta final do pregão, impulsionado pelo desempenho positivo das blue chips. A Petrobras foi o grande destaque, com suas ações ordinárias (PETR3) avançando 3,03% e as preferenciais (PETR4) subindo 3,27%, elevando o valor de mercado da estatal para mais de R$ 500 bilhões – um acréscimo de R$ 16 bilhões em um único dia.
O otimismo também se refletiu nos papéis de empresas ligadas ao consumo doméstico. No Ibovespa, Vamos (VAMO3) liderou os ganhos com alta de 9,17%, seguida por Hapvida (HAPV3), que avançou 8,19%, e CVC (CVCB3), que saltou 7,03%, mostrando o apetite do investidor por ativos do setor cíclico. No cenário internacional, as negociações entre Ucrânia e Rússia para um possível acordo de paz avançaram, impactando o mercado de commodities. Com isso, o barril de Brent registrou leve recuo de 0,37% nos contratos futuros.
O câmbio brasileiro mantém trajetória relativamente estável, acumulando ganhos desde janeiro. Em dezembro, o real chegou a se desvalorizar até R$6,20, mas já em meados de fevereiro, recuperou-se para R$5,69. A forte oscilação do fim do ano passado parece ter sido um reflexo exagerado do momento, e agora a moeda encontra um ponto de equilíbrio mais alinhado aos fundamentos macroeconômicos do país.
No entanto, o cenário ainda inspira cautela. No ambiente externo, a imprevisibilidade da Casa Branca, que oscila entre ameaças e recuos, continua gerando incertezas nos mercados. Apesar disso, o nível de tensão se mostra mais contido do que o inicialmente esperado. Caso Trump intensifique e efetive novas políticas protecionistas, as bolsas podem sofrer novos recuos, enquanto o dólar tende a ganhar força globalmente, adicionando pressão sobre o real.
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