Dólar hoje (20/03): Como esperado, Selic alcança 14,25%

O dólar hoje abriu esta quinta-feira (20) em R$5,6485, após ter atingido a mínima de R$5,6320 durante a última quarta-feira (19). O dólar fechou o dia (19) com queda de 0,39%, marcando R$5,6485. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a decisão do Copom de elevar a Selic para 14,25% já era amplamente antecipada pelo mercado. O Banco Central também sugeriu que haverá um próximo ajuste, e que poderá ser mais moderado, dependendo do comportamento da inflação. Com esse aumento, os juros atingem o patamar mais elevado desde 2016. 

Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real  

Já no campo fiscal, as projeções coletadas pela Secretaria de Política Econômica (SPE), por meio do Prisma Fiscal, apontam para um déficit primário de R$75,1 bilhões em 2025, um número menor que a estimativa anterior, de R$80 bilhões. Além disso, o governo revisou sua meta fiscal para o próximo ano, abandonando a expectativa de superávit e estabelecendo um objetivo neutro, equivalente a 0% do PIB.

Dólar hoje

O dólar hoje deve iniciar o pregão em queda. O DXY se mantém no menor nível em cerca de 4 meses, no entanto, a retomada das agressões na Faixa de Gaza e as declarações de Trump de que as portas do inferno se abrirão (sic), podem trazer volatilidade nesta quarta-feira.

Dólar Comercial

• Compra: R$5,6470
• Venda: R$5,6480

Dólar turismo

• Compra: R$5,691
• Venda: R$5,871

Atualização: 20 de março às 09h00
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.

Desempenho da Bolsa Brasileira

O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira (19) com alta de 0,79%, fechando o dia aos 132.508 pontos. A Petrobras teve um fechamento misto, apesar da valorização do petróleo. Enquanto as ações preferenciais (PETR4) recuaram 0,08%, as ordinárias (PETR3) avançaram 0,48%. No radar dos investidores, seguem os desdobramentos geopolíticos, com destaque para os confrontos entre Rússia e Ucrânia e a escalada das tensões no Oriente Médio, fatores que influenciam diretamente o mercado da commodity.  

Já a Vale (VALE3) conseguiu reduzir as perdas na reta final do pregão, encerrando com leve queda de 0,17%, mesmo diante do forte recuo de 2,12% nos preços do minério de ferro na bolsa de Dalian.

Expectativas para abril

A moeda brasileira deve seguir oscilando próximo de R$5,70. Os efeitos das políticas tarifárias de Donald Trump ainda são incertos e isto tem gerado insegurança e movimentos imprevisíveis no mercado. Alguns analistas apontam para uma chance de recessão com inflação nos EUA – caso esse cenário comece a se materializar, os fluxos de capital devem retornar aos EUA de forma acentuada.

Além disso, a Guerra da Ucrânia tem se aproximado da resolução. Apesar de não ter sido encerrada, os contatos estão cada vez mais direcionados para uma resolução da questão, fator que pode retirar incerteza do mercado cambial.