O dólar fechou o dia (22) em baixa, marcando R$5,9415. O dólar atingiu a mínima de R$5,91 no Brasil, refletindo não apenas fatores externos, mas também a atuação do Banco Central para conter a volatilidade do câmbio. Desde a última segunda-feira (20), a autoridade monetária vem adotando medidas para suavizar os movimentos da moeda.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
No cenário internacional, a postura de Donald Trump, caracterizada por declarações contundentes seguidas de recuos estratégicos, tem gerado incertezas sobre a política comercial dos Estados Unidos. As ameaças de novas tarifas sobre parceiros comerciais relevantes aumentam os temores de impacto no comércio global. No entanto, a reação do mercado até o momento indica um alívio pontual, refletindo uma reavaliação das expectativas em meio ao ambiente de incerteza.
Dólar hoje
O dólar hoje deve iniciar o pregão em elevação, e pode engatar alguma valorização depois do discurso de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial. Segundo a mídia especializada, Donald Trump poderá responder perguntas de executivos europeus, o que pode gerar algum tipo de tensão entre as partes.
Dólar Comercial
- Compra: 5,9614
- Venda: 5,9655
Dólar turismo
- Cotação: 6,1820
Atualização: 23 de janeiro às 09h30
O dólar comercial e o dólar de turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais
Desempenho da Bolsa Brasileira
O Ibovespa encerrou o pregão de ontem (22) com queda de 0,30%, impulsionado pelo desempenho de empresas de peso como Vale e Petrobras, que registraram quedas de 2,52% e 0,56%, respectivamente.
Em relação a Donald Trump, a percepção predominante é de que a retórica do presidente dos EUA tende a ser mais agressiva do que suas ações efetivas, o que tem gerado um ambiente de maior confiança para os agentes de mercado. Esse fator tem sido determinante para a valorização do real ao longo da semana.
Expectativas para fevereiro
A carência de informações relevantes no âmbito fiscal, somada ao recesso do Congresso até fevereiro, mantém o mercado de câmbio relativamente calmo no Brasil. Ainda assim, as atenções seguem concentradas nas iniciativas e nos pronunciamentos do presidente norte-americano, Donald Trump, que podem gerar oscilações.
Já o aguardado discurso de Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos, na próxima quinta-feira (23), poderá lançar luz sobre sua estratégia comercial, incluindo a possível aplicação de tarifas de 25% a produtos do Canadá e do México a partir de 1º de fevereiro. Se tais medidas forem percebidas como desfavoráveis ao comércio global, o dólar pode se fortalecer no exterior, impactando indiretamente o câmbio brasileiro.
*Manteremos esta matéria atualizada ao longo do dia com as últimas cotações e movimentos do mercado.