O dólar hoje abriu esta segunda-feira (27) em R$5,9109, após ter atingido a mínima de R$5,91 durante a semana. O dólar fechou o dia (24) em baixa, marcando R$5,9109. Após um final de semana marcado por tensões diplomáticas, a segunda-feira começa com um tom mais ameno nas Américas. O governo colombiano aceitou os termos estabelecidos pelos Estados Unidos para a repatriação de cidadãos deportados, trazendo um alívio temporário às relações entre os dois países.
Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real
A crise teve início com a postura rígida da administração Trump em relação à imigração ilegal, o que gerou forte reação do presidente colombiano, Gustavo Petro. Em resposta, ambos os governos chegaram a anunciar tarifas de importação como retaliação às divergências sobre a questão migratória. No entanto, a decisão de Bogotá de recuar e aceitar as condições impostas por Washington levou Donald Trump a suspender as medidas comerciais punitivas anunciadas no final de semana.
Às 10h20, o dólar à vista caía 0,12%, a R$ 5,911 na compra e na venda. Mesmo com as tensões durante o final de semana, o mercado segue positivo quanto à Trump, esperando uma gestão menos conflitiva do que era projetado.
Dólar comercial
Dólar turismo
Atualização: 27 de janeiro às 10h20
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (24) com queda de 0,03%, fechando a semana em 122.446,94 pontos. Se por um lado, os investidores seguem animados com a postura de Trump, por outro, a inflação de alimentos segue preocupando os agentes.
O IPCA-15, divulgado na última sexta-feira, variou 0,11%, enquanto as expectativas de mercado projetavam leve deflação. O destaque negativo veio novamente dos alimentos, tanto é que o governo passou a debater medidas para amenizar a subida de preços dos alimentos.
A falta de avanços no cenário fiscal doméstico, somada ao recesso parlamentar que se estende até fevereiro, tem contribuído para a manutenção de um ambiente de relativa estabilidade no mercado de câmbio brasileiro. No entanto, os investidores mantêm a cautela diante dos desdobramentos da política econômica dos Estados Unidos, com foco especial nas recentes ações relacionadas às tarifas comerciais.
A imposição de tarifas sobre produtos colombianos, anunciada e posteriormente revertida pelo governo Trump, serviu como um primeiro indicativo da postura protecionista que pode marcar sua gestão. No radar do mercado, permanece a possibilidade de novas tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México a partir de 1º de fevereiro. Tais medidas, podem favorecer o dólar frente às principais moedas, adicionando pressão sobre o real.
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