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Dólar hoje (28/02): Déficit em transações correntes chega a 3,02% do PIB

Dólar abriu a R$5,8401 às 09h00 nesta sexta-feira (28). Mercado financeiro acompanha a cotação em um dia com importantes indicadores.

O dólar hoje abriu esta sexta-feira (28) em R$5,8401, após ter atingido a mínima de R$5,7957 durante a última quinta-feira (27). O dólar fechou o dia (27) com alta de 0,63%, marcando R$5,8401.O Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$8,655 bilhões em janeiro, superando a projeção de US$8,3 bilhões, conforme dados do Banco Central. No acumulado de 12 meses, o saldo negativo atingiu 3,02% do PIB. Os investimentos diretos no país somaram US$6,5 bilhões, ligeiramente abaixo da estimativa de US$6,6 bilhões. Já a balança comercial apresentou um superávit de US$1,2 bilhão, um desempenho bem inferior aos US$5,6 bilhões registrados no mesmo mês de 2024.  

Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real  

Nos Estados Unidos, Donald Trump reforçou sua postura protecionista ao reafirmar a intenção de adotar tarifas recíprocas contra outras nações. Ele também anunciou que suas tarifas adicionais de 10% sobre a China elevarão a alíquota total para 20%. Além disso, confirmou que a imposição de tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México entrará em vigor a partir de 4 de março.

Dólar hoje

O dólar hoje deve iniciar o pregão em alta. Os dados de emprego brasileiro acima do esperado devem influenciar o humor dos mercados.

Dólar Comercial

  • Compra: R$5,8300
  • Venda: R$5,8330

Dólar turismo

  • Compra: R$5,8670
  • Venda: R$6,047

Atualização:  28 de fevereiro às 09h00
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.

Desempenho da Bolsa Brasileira

O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira (27) com alta de 0,02%, fechando o dia aos 124.798 pontos. As ações da Petrobras lideraram as quedas no pregão, com recuos de 3,53% (PETR4) e 5,56% (PETR3), destoando do comportamento do mercado de petróleo. A desvalorização se intensificou durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre, impulsionada pelo anúncio de uma distribuição de dividendos abaixo das expectativas. A companhia aprovou o pagamento de R$9,1 bilhões referentes ao último trimestre de 2024, o equivalente a R$0,7095 por ação ordinária e preferencial, sem a inclusão de dividendos extraordinários.

Apesar do impacto negativo no mercado, a presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou que 2024 foi um ano positivo e projetou um 2025 ainda melhor. Ela destacou que a empresa mantém uma posição financeira sólida e que o prejuízo do quarto trimestre não compromete o caixa da companhia. “Estamos focados em antecipar investimentos e gerar valor. Nossa operação é absolutamente rentável”, reforçou.

Expectativas para março

O câmbio brasileiro mantém trajetória relativamente estável, acumulando ganhos desde janeiro. Em dezembro, o real chegou a se desvalorizar até R$6,20, mas já em meados de janeiro, recuperou-se até atingir R$5,67 em fevereiro. A forte oscilação do fim do ano passado parece ter sido um reflexo exagerado do momento, e agora a moeda encontra um ponto de equilíbrio mais alinhado aos fundamentos macroeconômicos do país.  

No entanto, o cenário ainda inspira cautela. No ambiente externo, a imprevisibilidade da Casa Branca, que oscila entre ameaças e recuos, continua gerando incertezas nos mercados. Apesar disso, o nível de tensão se mostra mais contido do que o inicialmente esperado. Um novo fator que pode aliviar o cenário externo é a tendência cada vez mais clara de finalização do conflito armado entre Ucrânia e Rússia.

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