Dólar hoje (30/01): Como esperado, Selic sobe a 13,25% e Fed Funds fica em 4,50%

O dólar hoje abriu esta quinta-feira (30) em R$5,8571, após ter atingido a mínima de R$5,8422 durante a última quarta-feira (29). O dólar fechou o dia (29) em baixa, marcando R$5,8563. Sem surpresas para o mercado, o Federal Reserve decidiu manter a taxa básica de juros dos EUA (Fed Funds) na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. A decisão já era amplamente esperada e reforça a postura cautelosa do Fed diante do cenário econômico. O destaque foi para a entrevista de Powell, na qual ele disse que as tarifas de Trump podem gerar inflação.

Dólar Hoje: Confira a cotação do dólar comercial e turismo em tempo real  

No Brasil, o Copom seguiu o roteiro previsto e elevou a Selic em 1 ponto percentual, levando a taxa para 13,25% ao ano. O movimento já estava precificado desde a última reunião, em dezembro, quando o Banco Central sinalizou a continuidade do aperto monetário, com nova alta prevista para março.

Dólar hoje

O dólar hoje deve iniciar o pregão em baixa. O mercado deve operar em baixa novamente. Tanto o FOMC, quanto o Copom, seguiram o script, impedindo grande volatilidade nos mercados.

Dólar Comercial

  • Compra: R$5,8620
  • Venda: R$5,8650

Dólar turismo

  • Compra: R$5,9160
  • Venda: R$6,1130

Atualização:  30 de janeiro às 08h30
O dólar comercial e o dólar turismo são dois tipos diferentes de cotações do dólar, com valores ligeiramente diferentes devido a taxas adicionais.

Desempenho da Bolsa Brasileira

O Ibovespa encerrou o pregão de quarta-feira (29) com alta de 0,50%, fechando o dia aos 123.432 pontos. O dia foi marcado por estabilidade nos mercados, com o FOMC e o Copom seguindo exatamente o que os investidores já haviam precificado. O Federal Reserve manteve os juros em 4,50%, enquanto o Banco Central elevou a Selic para 13,25% ao ano.  

No cenário econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo pretende lançar uma nova plataforma virtual para crédito consignado privado. Segundo ele, a medida pode ampliar o acesso ao crédito para cerca de 40 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Expectativas para fevereiro

O mercado de câmbio brasileiro mantém um cenário de relativa estabilidade, sustentado pelos sólidos resultados de arrecadação em dezembro e pelo recesso parlamentar, que reduz a incerteza fiscal no curto prazo. No entanto, os investidores seguem atentos à política comercial dos Estados Unidos, onde o governo Trump reforça sua abordagem protecionista.  

A recente imposição – e posterior recuo – de tarifas sobre produtos colombianos evidenciou a disposição da Casa Branca em adotar medidas comerciais mais rígidas. Agora, a atenção se volta para a possível taxação de 25% sobre produtos do Canadá e do México, prevista para 1º de fevereiro. Caso seja implementada, a medida pode fortalecer o dólar no cenário internacional, aumentando a pressão sobre o real.

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