A semana esteve repleta de fortes emoções no mercado e no dólar, com especial destaque a quinta-feira (12). O coronavírus – agora chamado covid-19 – permanece alvo de grandes preocupações.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou oficialmente, na quarta-feira (11) que se trata de uma pandemia, portanto, a doença pode se disseminar muito rapidamente e acabar por atingir regiões inteiras, como tem acontecido na Ásia e Europa.
Nesse sentido, medidas drásticas têm sido tomadas, como o bloqueio de viagens entre EUA e Europa – para evitar o potencial contato com pessoas infectadas e, por conseguinte, o contágio.
Como consequência desse cenário catastrófico, analistas, investidores e economistas têm mensurado constantemente os resultados econômicos sobre variáveis como PIB, inflação e juros. E o mercado respondeu de forma abrupta.
Esta semana, por exemplo, tivemos quatro “circuit breakers” no Ibovespa e, na quinta (12), quando a bolsa parou duas vezes durante o dia, e forte desvalorização do Real, com o dólar atingindo os antes inimagináveis R$ 5,0284.
Empresas já começam a elaborar planos de contingência – caso o vírus se espalhe aqui no Brasil. Algumas já até tomaram atitudes, como fechar escritórios e trabalhar em regime de home office.
De todo modo, o cenário é bastante delicado. Preocupa o impacto sob a economia e, mais ainda, a incerteza de ainda não se possuir uma vacina ou tratamento adequado para combater o vírus – o que pode, potencialmente, prolongar a agonia dos mercados.
Assim, com a permanente ameaça do coronavírus, a moeda brasileira permanece em trajetória de depreciação. O dólar começou a semana cotado a R$ 4,7601 na abertura do pregão de segunda-feira (9) e fechou o pregão de quinta (12) cotado a R$ 4,7916. O mercado, contudo, já deu um certo alívio para a moeda americana e, na abertura do pregão desta sexta-feira (13), a moeda estava cotada a R$ 4,7092;
Leia as análises da semana para o comportamento do euro e da libra esterlina.