O dólar abriu o mercado cotado em R$4,0289, e fechou o pregão da quinta-feira no menor patamar desde 21 de agosto deste ano. Aprovação definitiva da Reforma da Previdência e ações do BC no mercado de câmbio influenciaram neste resultado.
Ontem o Dólar comercial fechou o dia cotado a 4,0346, menor valor da norte americana desde 21 de agosto deste ano. O sentimento de relativa euforia em função da aprovação definitiva da reforma da previdência e as ações do no à vista permitiram nova valorização da brasileira.
A americana abriu o pregão hoje cotada em 4,0289. Já o Euro fechou ontem na casa dos 4,4914, em um movimento de valorização do Real que pode ser visto frente à maioria das . E abriu nesta quinta cotada a 4,4910.
Agenda de hoje
Na agenda doméstica está a divulgação dos dados do balanço de pagamentos referente ao mês de setembro. Além disso, ficará conhecido o dado sobre a sondagem do consumidor brasileiro a ser divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No ambiente externo as atenções estarão voltadas para indicadores econômicos antecedentes sobre a economia da Alemanha e da Zona do Euro. Além disso, amanhã também será conhecida a decisão do Banco Central Europeu (BCE) com relação à taxa básica de juros.
Perspectivas para o dia
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Os dados do devem evidenciar de forma contundente o processo de saída de recursos estrangeiros do Brasil, e isso, que já é um sinal de alerta há algumas semanas, pode entrar no radar da grande mídia e causar certa turbulência no . A despeito de dados negativos referente ao fluxo cambial, espera-se alguma valorização do frente ao .
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Hoje tem mais notícias ligadas ao processo de saída do da e pode trazer alguma volatilidade do frente ao . Nesses últimos dois dias a maior parte da explicação acerca da valorização do Real é doméstica, movimento que deve ser mantido nesta quinta-feira. O deve perder força, marginalmente, frente ao nesta quinta-feira.
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.