Visão Geral
O dólar comercial fechou a quinta-feira (11) com variação positiva de 0,3%, valendo R$5,0919 após ter começado o dia cotado a 5,0658. O Euro fechou o pregão com variação positiva de 0,3%, valendo R$5,4603 após ter iniciado o dia em R$5,4553.
O dólar iniciou esta sexta-feira (12) cotado a R$5,0893 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,4603. Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
00h00 – China – Balança Comercial (mar)
01h30 – Japão – Produção Industrial (mar)
03h00 – Reino Unido – PIB Mensal (fev)
03h00 – Reino Unido – Produção Industrial (fev)
03h00 – Alemanha – IPC (mar)
08h00 – China – Novos Empréstimos (mar)
11h00 – EUA – Índice Michigan de Percepção do consumidor (abr)
Brasil
09h00 – IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços (fev)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
Os mercados asiáticos apresentaram tendências mistas no fechamento do último pregão (11), com as bolsas chinesas em queda enquanto o Nikkei 225, de Tóquio, registrou um leve aumento de 0,3%.
Tal movimento derivou, em parte, dos dados divulgados na China. Segundo o governo local, o volume de novos empréstimos em março veio muito abaixo das expectativas, enquanto os números da balança comercial sugerem novo movimento de desaceleração da economia asiática.
Por outro lado, os índices das bolsas dos Estados Unidos mantiveram-se relativamente estáveis, destacando-se em meio ao cenário global. Os dados dos pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA vieram abaixo das expectativas, demonstrando que a economia segue forte.
Como reflexo da robustez do mercado de trabalho americano, o índice DXY segue em tendência de elevação, tendo começado essa sexta-feira com novo aumento.
No mercado doméstico os agentes esperam pela divulgação da pesquisa mensal de serviços referente ao mês de fevereiro. A expectativa da Análise Econômica é de que o setor apresente o quarto crescimento mensal consecutivo.
Com isso, a tendência para hoje (12) é que o dólar se valorize perante a divisa brasileira, apesar de ter iniciado o dia em baixa.
Real x Euro
A leitura final do índice de preços ao consumidor germânico confirmou o avanço de 0,4% em março, repetindo a leitura do mês anterior.
A despeito da política monetária contracionista adotada na Zona do Euro, que optou por manter os juros no patamar de 4,50% na quinta-feira (11), a inflação no bloco segue acima do desejado pelo Banco Central Europeu.
Em conjunto com a resiliência apresentada pela economia americana, tal contexto torna improvável um corte nas taxas de juros no primeiro semestre de 2024, com partes do mercado chegando a comentar a possibilidade de que não ocorram reduções até o fim do ano.
Dessa forma, esperamos a desvalorização do real contra o euro, refletindo os receios dos agentes em relação aos juros internacionais.
Seguimos de olho!