Visão Geral
O dólar comercial fechou a terça-feira (05) com variação de +1,2%, valendo R$4,6506, após ter começado o dia cotado a R$4,5938. O Euro fechou o pregão com variação de +0,6%, a R$5,0705, após ter iniciado o dia em R$5,0411.
A moeda americana iniciou esta quarta-feira (06) cotada a R$4,6556, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,0775.
Agenda de hoje
Exterior
06h00 – Zona do Euro – Índice de preços ao produtor (fev)
15h00 – EUA – Divulgação da ata do FOMC
Brasil
08h00 – IGP-DI (mar)
14h30 – Índice de commodities Brasil – IC-Br (mar)
14h30 – Fluxo cambial (semanal)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A inflação brasileira mostra que voltou com força depois dos efeitos econômicos produzidos pela guerra na Ucrânia. Segundo a FGV, a inflação de março medida pelo IGP-DI foi de +2,37%, o maior percentual mensal desde maio de 2021.
Com a variação de março, o IGP-DI acumulado em 12 meses alcançou +15,6%, maior que o nível registrado um mês antes. A inflação ao consumidor, um dos componentes do IGP-DI, avançou 1,35% em março e 9,7% em 12 meses.
Em âmbito internacional, o mercado amanheceu cauteloso depois que o PMI do setor de serviços chinês atingiu o menor nível desde o começo da pandemia.
A política de tolerância zero contra a Covid-19 deixou rastros na esfera econômica chinesa e o PMI do setor de serviços de março estacionou nos 42 pontos, o que representa forte queda na produção do setor.
Uma desaceleração da economia chinesa deve impactar o nível de atividade econômica de diversas economias europeias e do Brasil.
A tendência do dia é de nova valorização do real a despeito do aumento do clima de incerteza global.
Real x Euro
Na Europa, o índice de preços ao produtor industrial avançou 1,1% em fevereiro, mês em que foram registrados os primeiros conflitos armados entre Rússia e Ucrânia.
O percentual do mês foi menor que o projetado pelo mercado, que esperava por variação positiva de +1,3%. Com o resultado de fevereiro a variação acumulada em um ano foi de 31,4% ante 30,6% nos 12 meses encerrados em janeiro.
Apesar deste resultado, espera-se que a leitura relativa ao mês de março mostre um impacto mais significativo sobre os preços na base da cadeia produtiva.
Os resultados econômicos da China e o aumento do clima de incerteza em torno dos desdobramentos geopolíticos do leste europeu devem trazer pressão sobre a moeda brasileira.
A tendência diária é de desvalorização do real.
A tendência diária pode ser revertida ou suavizada a partir da divulgação da ata do FOMC, às 15h00.
Seguimos de olho.