Se você ainda não sabe o que é economia criativa, está perdendo um dos segmentos mais fortes da atualidade. Além de garantir o lucro, o foco dessa estratégia é ir além e também ajudar a sociedade.
Esse movimento vem ao encontro da transformação digital. Isso porque a economia criativa abrange a relação entre inovação, cultura, tecnologia, sustentabilidade e criatividade.
Parece algo complexo, certo? No entanto, é mais simples do que você possa imaginar. Para entender exatamente do que se trata, explicamos neste artigo. Acompanhe.
Afinal, o que é economia criativa?
Economia criativa é um modelo de negócios baseado na criatividade e no capital intelectual para gerar valor. Como consequência, geram renda, empregos e lucro, além de outros benefícios, como o próprio conhecimento trabalhado, que se aprofunda.
Por trabalhar a criatividade, promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano. Para isso, requer a realização dos ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços.
Um estudo realizado sobre o tema mostrou que o setor gerou R$ 155,6 bilhões no Brasil. Os dados são relativos a 2015. Porém, a expectativa de crescimento é de 4,6% até 2021.
É importante destacar que saber o que é economia criativa pode ser um desafio. Ainda não existe um consenso sobre o termo, porque ele é recente. De toda forma, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) definiu como:
“… um conjunto de atividades econômicas baseadas no conhecimento com uma dimensão de desenvolvimento e ligações transversais a níveis macro e micro à economia global.”
Como a economia criativa é essencial para o mundo dos negócios?
Uma característica específica da economia criativa é gerar o efeito nobody knows. Ele indica que nunca se sabe qual será o resultado de determinada iniciativa, porque cada produto ou serviço nunca será igual aos anteriores.
Muito disso é derivado do foco na produção de bens tangíveis e intangíveis, especialmente aqueles relacionados ao conhecimento intelectual e artístico. Desse modo, há fortalecimento da criatividade e geração de valor à sociedade.
Nesse momento, é importante entender como o mundo corporativo é afetado pelo conceito de economia criativa. Em primeiro lugar, é um novo setor em que se torna possível investir.
Em segundo lugar, é uma forma de atender a uma demanda dos negócios. Muitos desejavam reinventar a entrega de valor ao público-alvo. Com essa estratégia, há mudanças no tipo de empresa adotada.
Ao mesmo tempo, fica mais fácil abrir um negócio. Isso porque o capital inicial exigido costuma ser mais baixo.
Portanto, há benefícios tanto para a sociedade quanto para os empreendedores. Além disso, há valorização cada vez maior dos aspectos culturais locais, o que leva ao aumento da qualidade de vida, do bem-estar e da autoestima de comunidades e pessoas.
Quais são as vantagens de trabalhar com a economia criativa?
Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e pelo Senai mostrou que a economia criativa gerou R$ 171,5 bilhões em 2017. Além disso, foi responsável pela geração de 837 mil empregos formais.
Esses dados já evidenciam como esse segmento é importante para o Brasil. Quando comparado ao Produto Interno Bruto (PIB), percebe-se que o segmento equivale a 2,6%.
Porém, a geração de emprego e renda é apenas um dos benefícios ao trabalhar com a economia criativa. Outros são:
Motor de inovação e criatividade
A economia criativa é o principal estímulo à inovação e criatividade no mercado. Com ela, é possível encontrar novas soluções, que atendem a demandas diferenciadas do mercado.
Da mesma maneira, torna-se mais fácil ultrapassar os desafios enfrentados pela economia. Muito disso é derivado da transformação digital, que permite criar, empreender e propor avanços e mudanças.
Pilar de sustentação e superação
Em momentos de crise, o mercado precisa de um incentivador para continuar suas atividades. Com a economia criativa, é possível alcançar esses benefícios.
O mercado aprende a se reinventar e sua capacidade criativa se torna a líder do desenvolvimento de adaptação e transformação. Como consequência, há melhorias para toda a sociedade.
Diversificação do mercado
Diferentes tipos de negócio podem ingressar neste segmento. Ele pode estar mais diretamente relacionado à arte. No entanto, a tecnologia também é importante e é possível fazer uma convergência de interesses.
O resultado é a geração de mais oportunidades para aplicar o empreendedorismo e a diversificação dos produtos e serviços. Os investidores podem sair do convencional e atingir um nível mais alto de inovação.
Desenvolvimento sustentável
Uma das principais características da economia é o desenvolvimento sustentável. O objetivo é ter oportunidades cada vez mais igualitárias e o foco na inclusão de todos os participantes da sociedade.
Por isso, a Rio +20 definiu que esse setor é o quarto pilar do desenvolvimento sustentável. Afinal, os negócios com esse direcionamento capacitam a sociedade para assumirem a responsabilidade do seu próprio desenvolvimento. Assim, é possível alcançar um patamar de protagonismo.
Empresas que trabalham com a economia criativa
Existem vários exemplos brasileiros de empresas que focam na economia criativa. Alguns deles são os que apresentamos abaixo. Confira.
Perestroika
É um dos principais representantes, já que foi criada há mais de cinco anos. O foco é a educação. Por isso, a Perestroika se apresenta como uma escola de metodologias criativas.
Em seu portfólio há cursos online, ao vivo online, presenciais, in company e mentoria de aprendizagem. O objetivo é criar profissionais adaptados às novas necessidades do mercado e capazes de empreender, se assim quiserem.
Por isso, mais do que aplicar o que é economia criativa, a Perestroika forma pessoas capazes de atuar nesse segmento. Como resultado, incentiva a inovação e a criatividade, claro.
Catarse
O Catarse define sua missão como “trazer projetos criativos ao mundo”. A iniciativa é realizada por meio de uma plataforma de crowdfunding. Assim, a sociedade financia atividades voltadas a empreendedorismo, criatividade, arte, ciência e ativismo.
De acordo com o site do Catarse, mais de 836 mil pessoas já apoiaram suas atividades, com direcionamento de R$ 157 milhões aos projetos publicados. Esses dados foram consultados em janeiro de 2021.
Criada ainda em 2011, a plataforma tem um impacto significativo para a sociedade. Mais do que ajudar projetos, divulgá-los e garantir um público fiel.
Project Hub
A empresa tem como objetivo patrocinar comunidades relevantes por meio de projetos criativos. Eles podem estar relacionados a esporte, cultura, educação ou outras áreas.
A partir do momento que você faz o cadastro da iniciativa, o Project Hub a conecta a marcas, investidores, governos e empresas interessados. Assim, é possível viabilizá-los de forma mais rápida e profissional.
Para ter uma ideia, a plataforma trabalha em parceria com grandes companhias do mercado. Entre elas estão: Google, Elo, 3M, Mercado Livre, DuPont e mais.
Em qualquer um dos casos, o ponto comum é garantir que as pessoas executem suas iniciativas na economia criativa e melhorem a sociedade em que estão inseridas. Isso pode ser feito tanto com investimento brasileiro quanto com estrangeiro.
Nesse segundo caso, use uma plataforma de transferências internacionais, como a Remessa Online. Com ela, você recebe e envia dinheiro para diversos países no prazo de 1 dia útil e com custo a partir de 1,3%, muitas vezes, sem tarifa bancária.
Qualquer que seja a sua opção, você agora já sabe o que é economia criativa e pode colocá-la em prática. Se precisar de financiamento, pode contar com as plataformas e, especialmente, a plataforma de transferências internacionais.
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Resumindo
A economia criativa é um novo modelo de negócios baseado na inovação, na criatividade, na tecnologia etc. para gerar valor.
Além de trazer lucro aos empreendedores, também impulsiona a sociedade em que está inserida e atende a diferentes demandas do mercado.
Qualquer um deles pode se adequar a esse novo cenário, especialmente por meio da convergência de interesses.