Visão Geral
O dólar comercial fechou a quarta-feira (12) com variação de -0,69%, valendo R$4,818, após ter começado o dia cotado a R$4,851. O Euro fechou o pregão com variação de 0,36%, a R$5,366, após ter iniciado o dia em R$5,347.
O dólar iniciou esta quinta-feira (13) cotado a R$4,812 e o Euro abriu o dia cotado a R$5,385.
Acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje
Exterior
03h00 – Reino Unido – PIB (Mensal) (Mai)
06h00 – Zona do Euro – Produção Industrial (Mensal) (Mai)
09h30 – Estados Unidos – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
09h30 – Estados Unidos – Índice de Preços ao Produtor (Jun)
Brasil
09h00 – IBGE – Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Jun)
09h00 – IBGE – Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física – Regional (Mai)
09h00 – CONAB – 10º Safra de grãos 22/23
11h00 – IBRE – IACE (Jun)
11h00 – IBRE – ICCE (Jun)
Perspectiva para o dia
Real x Dólar
A quinta-feira é, via de regra, um dos principais dias para o mercado americano, pois são divulgados, às 9h30, os dados semanais de novos pedidos de seguro desemprego.
Este indicador é um importante termômetro acerca do mercado de trabalho nos EUA e da economia americana, de modo geral.
Tivemos em torno de 237.000 novos pedidos durante a semana, mantendo a tendência de desaceleração da economia buscada pelo FED.
Ainda na mesma linha, o índice de preços ao produtor (IPP) acelerou modestamente 0,1%, o que indica que os preços ainda estão resilientes, mas de forma mais controlada.
No Brasil, o destaque vai para a 10º Safra de grãos 22/23, divulgada pela CONAB. O último levantamento divulgado indicou uma produção recorde de alimentos pelo agronegócio brasileiro.
Esta tendência deve permanecer na nova safra, de forma que as expectativas encontram-se bastante elevadas no momento. Somente uma variação muito acima do esperado poderá surpreender o mercado.
Assim, esperamos uma tendência de desvalorização da moeda brasileira.
Real x Euro
Enquanto isso, o mercado europeu deve se mover em torno da divulgação da produção industrial no mês de maio.
Na atual conjuntura em que a inflação ainda assombra a Europa, qualquer indicador de atividade econômica ganha um peso adicional.
Assim, o aumento de 0,2% registrado na produção industrial da zona do euro, um pouco abaixo das expectativas, pode ser interpretado como um sinal de que o Banco Central Europeu está obtendo êxito em sua missão de desacelerar a economia europeia.
Essa tendência é reforçada ao considerar que no mês anterior, a produção industrial havia crescido 1%. De todo modo, o movimento ainda é gradual e incipiente.
Esperamos, portanto, uma desvalorização do Real também frente ao Euro.