Euro: crescimento mais robusto ainda não chegou

Crescimento econômico do bloco europeu domina as conversas entre os líderes do continente. A produção industrial apresenta queda e expectativas de crescimento ainda não são robustas. Apesar disso, euro tem forte valorização.

A Zona do continua emitindo sinais ambíguos acerca de seu crescimento. Por um lado, o dado final da inflação da região se manteve em +1,3% no ano. Por outro, a produção industrial e a balança comercial tiveram um resultado ruim no mês de novembro.

A agência europeia de estatísticas divulgou que o resultado anual acumulado até novembro registrou uma queda de 1,5% na produção industrial. No que diz respeito a balança comercial, o bloco registrou superávit, contudo, menor do que as expectativas do mercado.

Esperava-se um superávit de pouco mais de 23 bilhões de , enquanto o resultado oficial foi de 19,2 bilhões de . O desempenho dos indicadores econômicos europeus enseja profundas reflexões sobre o futuro.

Para além de todos os conflitos políticos e geopolíticos que cercam o mundo, as iniciativas adotadas pelas instituições responsáveis pela política econômica parecem não estimular um crescimento mais robusto na região. 

Resta imaginar, portanto, se o futuro reserva um crescimento mediano por longo período, alguma surpresa ou um crescimento pífio. Dito isto, a moeda europeia abriu a semana cotada a R$ 4,5571. Na abertura desta sexta-feira (17), a cotação do foi de R$ 4,6483, uma depreciação de 2% do real frente à moeda europeia. 

Leia também as análises da semana para o Dólar e para a Libra Esterlina.

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.

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