O ponto alto do Euro nesta semana fora os estímulos monetários que o Banco Central Europeu (BCE) determinou na quinta-feira (12).
Alguns analistas já consideram se tratar de uma nova rodada de “quantitative easing“, o afrouxamento monetário que se tornou bastante comum nos países desenvolvidos após a crise de 2008.
De todo modo, o presidente do BCE, Mario Draghi, destacou a importância de, junto aos estímulos monetários, que os governos voltem a gastar mais.
A ideia, que remete às políticas de cunho keynesiano, é estimular a demanda agregada via componente de gastos públicos. O pedido, em coletiva pouco após a decisão do BCE, coloca em evidência a possibilidade de recessão que temos destacado neste espaço.
Assim sendo, o Euro abriu a semana cotado a R$ 4,5338, mas perdeu alguma força frente ao Real, chegando a ser cotado a R$ 4,5039 nas primeiras horas do pregão de sexta-feira (13). Na abertura do pregão, o Euro era cotado a R$ 4,4891, uma variação semanal de aproximadamente -1%. Em relação ao Dólar americano, o Euro perdeu 0,02% do valor era semana.
Veja também o cenário do dólar e da libra esterlina.
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor e coordenador universitário nos cursos de Ciências Econômicas. Mestre em Economia Política pela PUC-SP, possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, com passagens pelo setor público.