Evolução da economia dos EUA pode desvalorizar o real

Visão Geral

O dólar comercial fechou a quinta-feira (16) com variação de 0,3%, valendo R$5,2096, após ter começado o dia cotado a R$5,2195. O Euro fechou o pregão com variação de -0,2%, a R$5,5581, após ter iniciado o dia em R$5,5802.

O dólar iniciou esta sexta-feira (17) cotado a R$5,2096, e o Euro abriu o dia cotado a R$5,5578. Acompanhe nossa análise diária.

Agenda de hoje

Exterior

04h00 – Alemanha – Índice de preços ao produtor  industrial (Jan)

04h00 – Reino Unido – Vendas no varejo (Jan)

06h00 – Zona do Euro – Balança de pagamentos (Dez)

10h30 – EUA – Índice de preços de exportação

Brasil

08h00 – ICOMEX FGV (Jan)

09h00 – Índice de atividade econômica regional (Dez)

10h00 – Sondagem da indústria da construção CNI (Jan)

12h00 – IGP-M 2ª prévia (Fev)

Perspectiva para o dia

Real x Dólar

A agenda de indicadores econômicos está praticamente vazia nos Estados Unidos nesta sexta-feira. Apesar disso, o mercado deve refletir os resultados vindos da indústria e do comércio nos últimos dias.

Os dados, ambos relativos ao mês de janeiro, mostram uma economia ainda muito aquecida apesar do aperto da política monetária.

Esse sobreaquecimento da maior economia do mundo joga contra o real e demais moedas de países em desenvolvimento porque fica implícito a exigência de um esforço maior e contínuo do Fed para controlar o avanço do índice de preços.

Apesar do avanço da economia americana e do risco do Fed distender ainda mais o ciclo de elevação das taxas de juros, a tendência do dia é de valorização do real.

Real x Euro

Os indicadores econômicos vindos da Europa nesta sexta-feira (17) são relativamente ambíguos.

O volume de vendas do comércio varejista do Reino Unido subiu 0,5% no mês de janeiro, enquanto as expectativas eram de que o avanço seria menos pronunciado, de 0,3%. Em dezembro do ano passado o setor havia registrado queda de 1,2% na margem.

Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (IPP) caiu 1,0% em janeiro depois de ter caído outros 0,4% em dezembro. As recentes deflações do IPP são bem recebidas porque acendem a expectativa de que elas sejam repassadas para os consumidores nos meses à frente.

O grande problema na Alemanha é que a expectativa era de que o IPP recuasse 1,6% na margem, então o recuo foi mais moderado do que a expectativa de mercado.

A tendência do dia é de correção da cotação da moeda brasileira, com valorização do real.

Seguimos de olho.

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