Entramos em um período muito mais delicado decorrente de toda a crise causada pelo Covid-19. Como ainda não foram desenvolvidas vacinas ou tratamentos para a Sars-CoV-2, o distanciamento social tem sido a recomendação ao redor do mundo.
Regiões inteiras, como na Itália, China e outras, isolaram completamente a população para evitar o contágio. Tardiamente, o Brasil começou a adotar algumas medidas para combater a pandemia.
Ainda que a adoção da quarentena não tenha sido generalizada, pelas mais diversas questões, alguns estados já tornaram a quarentena obrigatória – como é o caso do Ceará – instituindo multas pesadas para estabelecimentos que estiverem abertos e estimulando o trânsito de pessoas.
De todo modo, em linha com o que temos reforçado nas últimas semanas, todo esse movimento em torno do Covid-19 deve ter reflexos muito profundos na economia real. Atualmente o volume de desocupados é de 11,9 milhões, ou seja, 11,2% da população economicamente ativa (PEA).
Estima-se que a queda drástica da demanda provocada pelas medidas de contenção deve gerar um contingente adicional de mais 5 milhões de pessoas desocupadas. O efeito para a economia brasileira é devastador. Já se estima que o PIB para 2020 deve ser 0%.
Com este cenário à frente, o câmbio atingiu patamares nunca antes imaginados por analistas e economistas brasileiros. Na quarta-feira (18), o dólar atingiu a máxima histórica de R$ 5,2550, tomado pela incerteza e aversão ao risco.
Por fim, não podemos esquecer das medidas de estímulo anunciadas pelo governo de Donald Trump. Além do estímulo monetário anunciado pelo Federal Reserve, levando a taxa-alvo de juros aos 0%, Trump anunciou que distribuirá US$ 1,2 trilhão aos americanos, para conter problemas financeiros e tentar manter a demanda.
Com a permanente ameaça do Covid-19, o dólar começou a semana cotado a R$ 4,8593 na abertura do pregão de segunda-feira (16) e fechou o pregão de quinta (19) cotado a R$ 5,0960. Contudo, assim como nas semanas anteriores, o mercado precificou certo alívio e, na abertura do pregão desta sexta-feira (20), a moeda americana estava cotada a R$ 5,0010, uma depreciação de quase 3% do Real ao longo da semana.
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