Uma formação de preço para exportação eficaz é essencial para assegurar o crescimento no mercado exterior. Por isso, tirar suas dúvidas é indispensável.
O comércio exterior é um universo que chama cada vez mais a atenção de empreendedores que desejam expandir seus negócios. Entre as muitas dúvidas iniciais está a formação de preço para exportação e sua importância no planejamento da venda.
Trata-se de uma etapa que exige um pensamento estratégico para chegar a valores competitivos e ainda manter uma operação sustentável. Por isso, tomar alguns cuidados é indispensável para garantir o sucesso das transações e gerar bons resultados.
Neste artigo, trazemos importantes aspectos sobre a formação de preço para exportação, mostrando quais são os produtos mais exportados e os principais custos desse tipo de negócio.
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A exportação é a operação de saída de produtos, bens e serviços de um país. Existem vários tipos de exportação que podem envolver desde vendas a casos de doação. Na operação, empresas brasileiras vendem seus produtos para clientes localizados fora do território nacional, independentemente do país.
O Brasil é um grande exportador que se destaca no cenário mundial, especialmente na exportação de produtos da agroindústria, minérios, petróleo e combustíveis. A exportação brasileira está em expansão, devido à evolução e praticidade que o mercado internacional oferece.
O preço de exportação é o valor definido pela empresa para comercializar seus produtos ou serviços com os clientes internacionais. A formação do preço para exportação considera os custos, em sua maioria diretos, e a margem de lucro da empresa para estabelecer suas tarifas.
A precificação para a exportação é um processo feito com base nos custos obrigatórios para chegar a um valor viável para a comercialização. Sendo assim, é um processo que exige atenção e cuidados para evitar perdas e manter a competitividade.
Para formar o preço de exportação de um produto é preciso considerar os custos de produção e agregá-los aos tributos, comercialização, economia e concorrência. É possível também separar os custos de venda no mercado interno e adicionar as despesas de exportação.
No mercado internacional, é fundamental listar todos os itens que vão influenciar na estrutura do preço das mercadorias. Vale destacar que muitos dos fatores que alteram a precificação dos produtos já são utilizados no mercado interno e podem ser aproveitados no cálculo.
Para a transação ocorrer de forma sustentável, é preciso considerar os custos fixos e variáveis de produção da mercadoria. As despesas de fabricação do produto precisam ser calculadas para evitar prejuízos ao caixa da empresa.
A formação de preço deve incluir despesas fixas, variáveis e, inclusive, a margem de lucro do produto que está sendo vendido. É importante considerar que o lucro da empresa deve estar inserido na precificação do seu produto em todas as esferas do mercado.
Para realizar uma formação de preço competitiva, é preciso avaliar todas as tarifas relacionadas à exportação, como custos com seguro, frete internacional e embalagens. Além disso, ainda existem taxas de armazenamento, taxas portuárias e tributárias para entrar no cálculo do valor real da exportação.
Para saber quem é responsável pelos custos de exportação, é preciso verificar quais são os Incoterms relacionados no contrato. Esses dados definem se os custos serão atribuídos ao cliente ou à empresa, segundo a negociação entre as partes.
A operação internacional está sujeita a tributos aplicáveis no país do destinatário, assim como está inclusa no imposto de exportação (IE), por exemplo. O pagamento de tributos é obrigatório para qualquer operação de exportação. Logo, informar-se sobre a tributação nacional e internacional auxilia na precificação do serviço.
Tarifas nacionais como o IE podem atingir de 9% a 150% do valor da mercadoria e ainda há outras a serem consideradas, como o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Portanto, é necessário avaliar quais os impostos que serão pagos tanto no regime brasileiro quanto no país de destino da mercadoria.
Para manter seu preço competitivo, vale a pena comparar com a concorrência para entender onde você se encaixa no mercado. Os dados são cruciais para identificar oportunidades, tornar seu serviço competitivo e otimizar a precificação.
Sendo assim, considere o tipo de produto comercializado e avalie o preço dos concorrentes diretos e itens similares a suas soluções. A pesquisa é muito importante para uma formação de preço para exportação adequada aos objetivos da sua empresa.
Para evitar prejuízos e surpresas, é importante considerar uma margem para a variação cambial, isto é, a oscilação de valores entre as moedas da transação. A variação da moeda pode acontecer entre a assinatura do contrato e o pagamento. Assim, com a margem, é possível compensar possíveis altas na cotação e reduzir os riscos de perdas.
A análise da margem de variação pode ser obtida por meio do estudo da economia internacional e tendências de oscilação das moedas estrangeiras. A pesquisa é apoio que ajuda a ter uma maior segurança financeira nas operações comerciais.
Além desses fatores, é importante o gestor ter em mente que o preço dos produtos para exportação é decisivo não só na conquista do mercado externo. Ele também tem influência na permanência da empresa e no volume de negócios.
Dessa maneira, não basta fixar um valor e seguir praticando por longos períodos, você deve sempre rever os custos e adequá-los às mudanças mercadológicas. Afinal, o mercado global passa por constantes variações e sobre inúmeras influências.
Os produtos mais exportados do Brasil, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), são:
Esses produtos são enviados principalmente para países como China, Estados Unidos, Argentina, Japão, Chile, Países Baixos, Alemanha e Espanha. A China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, comprando muitos produtos do agronegócio.
Segundo o relatório divulgado pela Organização Mundial do Comércio, em 2018, o Brasil ocupava a 27ª posição entre os países com maior índice de exportação do mundo. Isso significa que o país é um exportador em potencial e está em constante crescimento.
Mesmo com a pandemia, em 2020, a participação das exportações brasileiras continuou significativamente no cenário internacional. Isso se deu, principalmente, em razão da participação do setor do agronegócio, um dos principais setores exportadores do país. A soja, inclusive, é um dos itens que está no ranking dos mais exportados dos últimos anos.
Saber elaborar uma formação de preço de sucesso é importante, pois, após definido, dificilmente ele será alterado a curto prazo. Um bom planejamento e, consequentemente, um bom preço, podem fazer a diferença nos lucros e na imagem da empresa.
Na etapa de planejamento, é fundamental estar ciente da existência de benefícios fiscais e não obrigatoriedade de pagamento de alguns tributos, como ICMS, PIS, IPI e COFINS. Também é fundamental entender da ocorrência de gastos específicos relacionados às operações aduaneiras, despacho, embalagem, armazenagem, taxa de câmbio, entre outros.
Se você é empresário e está começando a exportar, deve ter em mente que esse processo envolve muito planejamento.
Os principais riscos da falta de planejamento da formação de preços são: perda da margem de lucro, preços acima da média da concorrência e valores que não cobrem os custos. Portanto, esse é um problema grave, que pode implicar no bloqueio da operação no mercado externo, por exemplo. Não estabelecer bases sólidas para a formação do preço pode ter consequências como perda da margem de lucro e uma inviabilização do negócio, por exemplo.
Portanto, investir em um bom planejamento e no conhecimento para a formação de preço para exportação é indispensável para o sucesso do negócio. Esse processo ainda contribui para evitar prejuízos que podem comprometer os resultados e causar sérias complicações.
Antes de partir para o mercado internacional e oferecer os seus produtos ou serviços para um cliente em potencial, você precisa definir alguns passos. A formação de preço para exportação deve ser realizada no planejamento inicial para expandir a marca no mercado exterior.
O planejamento de formação de preço deve incluir:
Apenas após entender esses custos você terá condições de fazer a formação do preço para exportação adequado ao seu produto, frente ao cliente final. É preciso que ele seja atrativo, competitivo e contribua para gerar os lucros esperados.
Antes de realizar um negócio com o mercado externo é importante analisar questões como câmbio, mercado e custos envolvidos. Um dos custos que você deve considerar é o de envio e recebimento de dinheiro do exterior.
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A formação de preço para exportação é um processo criterioso que precisa ser conduzido com muito planejamento e estudo. Por isso, não deixe de avaliar todos os fatores para chegar a valores compatíveis com o mercado e expectativas.
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A exportação é uma operação de saída de produtos, bens e serviços do seu país de origem. É um processo que pode envolver pagamento, como em vendas de produtos e serviços, ou não, como em casos de doação, por exemplo.
A exportação é uma das grandes responsáveis pela movimentação da economia nacional, promovendo empregos, renda e evolução do país. Em diversos setores de negócio, as operações de exportação representam grande parte da produção e venda de mercadorias. Além disso, ajuda na qualificação técnica de pessoal, no crescimento da indústria e no ingresso de divisas.
Para formar preços para exportação você deve considerar: custos de produção, tributos, comercialização, economia, concorrência, entre outros. Na prática, é fundamental listar todos os itens que vão influenciar na composição do preço das suas mercadorias.
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